sábado, 6 de novembro de 2010

"A ausência do reatamento de laços amarrados na juventude foi uma das surpresas negativas que mais me marcaram"

Hoje temos a entrevista de mais um dos agregados (vindos de outras Dioceses) que passaram pelo ex-SIC. Ele ficou pouco tempo, mas mantém acesa a vontade de conviver com os colegas de juventude.

Por que ficou tão pouco tempo? Isso ele explica detalhadamente.


Leiam as respostas deste mineiro que pautou sua vida pela solidariedade humana e respeito à diversidade de crenças e pensamentos.

  • Quando entrou para o ex-SIC?
Entrei para o ex-SIC no início de 1959, tendo permanecido nele até junho de 1960. Portanto, só fiquei lá por um ano e meio. Era da categoria dos "agregados", já que pertencia à diocese de Ribeirão Preto, onde fiz a fase ginasial.
  • De que cidade/paróquia?
Eu sou oriundo de uma paróquia do sul de Minas, Carmo do Rio Claro, diocese de Guaxupé. Nessa cidade, eu havia começado a cursar o Ginásio, dirigido por uma congregação de Irmãos Italianos. Quando decidi entrar para o seminário, tratei do assunto com o capelão do Ginásio e não com o Pároco. E o capelão propôs que eu fosse para o Seminário de Ribeirão Preto, que ele apreciava muito. Como o bispo de Guaxupé, daquela época, era Dom Inácio João Dal Monte, ele mesmo procedente de Ribeirão Preto, ele não criou caso e autorizou esse encaminhamento.
  • Por que entrou para o seminário?
Bem, essa foi uma decisão que tomei sozinho. Curiosamente, minha família não ficou muito entusiasmada não. Embora não se opusessem, meu pai foi logo dizendo que não poderia arcar financeiramente com o enxoval e minha mãe literalmente me desaconselhou. Nem mesmo o capelão do Ginásio, que acabou cedendo e me encaminhando, argumentou bastante comigo, ponderando que não era uma decisão fácil. Mas, contando com o apoio, moral e financeiro de uma tia, insisti e fui para o Seminário em Ribeirão Preto. Quanto à motivação, no plano consciente, era a forma que achei que me habilitaria para "ajudar os outros", uma vontade de solidariedade, dada uma certa sensibilidade que tinha da situação humana naquele contexto. Obviamente, nascera e vivera num ambiente católico, típico do interior rural do sul de Minas, mas isso não pesava muito, pois minha prática era apenas aquela da família: missa aos domingos, catecismo, primeira comunhão, quermesses. Sequer tinha convivência com o paróquia, nunca fui coroinha. Ademais, morava na roça, a uma légua da sede da cidade.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Entrei no Seminário, em Ribeirão em 1955, com 14 anos, recomeçando o curso ginasial, apesar de já ter cursado o primeiro ano no Ginásio de minha cidade. Ja para o ex-SIC fui enviado com minha turma no início de 1959, para fazer o colegial.
  • Quando saiu do ex-SIC?
Saí do ex-SIC em junho de 1960, em decorrência de ter ganho uma bolsa de estudos para fazer o curso de Filosofia, em Louvain, na Bélgica. Era preciso viajar no início do segundo semestre porque o aluno letivo na Bélgica começaria em outubro. Por isso, viajei em agosto, ficando 2 meses aprendendo a língua.
A minha indicação para essa bolsa foi de total iniciativa de Mons. Bruno Nardini, nosso reitor. Essa categoria de bolsa se destinava a seminarista da diocese de Campinas, mas, ao que me consta, não houve entendimento entre o bispo de Campinas e a entidade missionária belga que concedia as bolsas. Então Mons. Bruno sugeriu que aceitassem seminaristas de outras dioceses e me indicou. Meu bispo, na época, era Dom Luiz do Amaral Mousinho, que topou a parada pois cabia à Diocese pagar a passagem que, embora fosse de navio, era cara. Infelizmente, Dom Luis Mousinho faleceu muito jovem. Certamente era destinado a ser uma grande figura na Igreja do Brasil. Ao conversar com ele, tive a clareza de afirmar que não tinha certeza de minha vocação e nem por isso ele deixou de me apoiar.
Essa indicação foi uma grande surpresa para mim, até porque nem noção direito tinha do seu alcance. O detalhe pitoresco é que foi um tremendo susto o dia em que Mons. Bruno passando quase que volatilmente pelo corredor das janelas que davam para o nosso salão de estudos, fui flagrado mergulhado na leitura de um romance. Chamou-me com sinal de dedo pela janela e saí com as pernas tremendo. Aí foi aquela delonga, com aquelas perguntinhas matreiras, querendo saber de minha saúde, de minha família e eu esperando para ver onde queria chegar... esperando uma bronca daquelas. Mas, felizmente, não foi o que aconteceu.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
Do ex-SIC sai às vésperas dos 19 anos. Da carreira eclesiástica, saí aos 23, após ter cursado o 1o. ano de Teologia, na Gregoriana, para onde fui enviado pelo então meu novo bispo, Dom Agnello Rossi. Fiquei 1 ano em Roma, no Colégio Pio Brasileiro.
Por que saiu do seminário?
É que finalmente me dei conta de que não tinha vocação. Com mais amadurecimento emocional e intelectual, pude ver que não tinha o perfil para o ministério sacerdotal, levava as coisas muito no voluntarismo. Certamente, nem teria entrado para o Seminário se tivesse tido a oportunidade de uma avaliação psicológica na pré-adolescência. Não foi revolta, nem frustrações maiores. Foi-me até proposto que eu fizesse uma experiência, mas eu descartei a hipótese por ter bem claro que não era meu caminho. Continuei tendo ótimas relações com a Igreja, inclusive fui professor no Seminário Central do Ipiranga onde reencontrei alguns dos colegas do ex-SIC que faziam filosofia lá.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Devo dizer que apesar de vindo de outra diocese, me senti perfeitamente integrado ao ex-SIC no breve período que lá fiquei. Fui muito bem acolhido tanto pelos superiores como pelos colegas. Não tenho nada de que reclamar, foi um excelente período de minha formação. Contribuiu muito para consolidar meu senso de solidariedade, de coleguismo, de liberdade espiritual, de amizade.
  • O que faltou aprender?
Acho que o que me faltou aprender nem sei se era tarefa do Seminário. Uma certa maneira mais construtiva de enfrentar a vida, de ser menos complexado, de tomar iniciativas. Mas o bloqueio psico-social que leva a isso já era uma herança da vida familiar e não sai fácil de nossa personalidade.
  • O que fez depois que saiu? Estudou o que? Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Bem, uma vez saído da carreira eclesiástica, vim para São Paulo. Meu primeiro emprego foi de revisor numa Editora. Mas logo no início de 1965, fui convidado a dar aulas de filosofia no Seminário Central e logo em seguida na PUC-SP. Essa universidade foi então o meu centro de atuação por 22 anos. Fiz também nela o meu doutorado em Filosofia. Além da docência, exerci também funções administrativas, tendo sido chefe de departamento, coordenador de Programas de Pós-Graduação, Diretor de Centro e até Vice-Reitor Acadêmico, de 80 a 84, na gestão Nadir Kfouri. Em 1988, prestei concurso e entrei na Faculdade de Educação, da USP, onde ainda estou vinculado, embora tenha me aposentado em outubro do ano passado. Passei por todas etapas previstas na carreira acadêmica das universidades públicas paulistas.
  • Trabalha ainda?
Além de atividades que mantenho na USP como colaborador, acabo de aceitar um convite da Uninove para atuar junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação. Minha área de especialização é Filosofia da Educação.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Sim, me casei em 1968, com Francisca Eleodora Santos, também mineira, da minha cidade, Carmo do Rio Claro, sul de Minas. Nos encontramos em São Paulo, embora nossos pais já se conhecessem anteriormente. Tivemos 3 filhos e agora já computamos 5 netos, o mais velho com 10 anos de idade. Francisca é socióloga e seu trabalho é também no ensino universitário.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
O clima de amizade, de alegria, de solidariedade. Foi um curto convívio, mas para mim muito gratificante. Sinto muitas saudades de vários colegas da época. Com alguns até já tive outros encontros, mas de outros nunca mais tive notícias. Tambem guardei as melhores lembranças dos padres superiores da época. Cheguei a ser professor na pós-graduação do Pe. Lúcio e o Pe. Haroldo Niero. Deve ter sido um castigo para eles, pois justo deles não me aproximara muito quando estive no ex-SIC. Guardo memória carinhosa de Mons. Bruno, Mons Luis de Abreu, Con. Luis de Campos, Padre Gaspar, Padre Vanin, Pe. Comblin. Se esqueci algum, é porque o maior problema do momento é o enfraquecimento da memória e eu ainda não tive tempo de escarafunchar os apontamentos da época que devem ainda estar por aqui.
  • Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente. 
Como disse acima, todos me impressionaram positivamente. Nenhuma impressão negativa. Só me assustava com o Pe. Laga, mas depois de viver na Bélgica, entendi perfeitamente o jeito de ser dele...
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Não sobrou mágoa nenhuma...
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Claro que se pensasse como penso hoje, não voltaria, simplesmente porque não era o meu caminho. Não tenho vocação para a missão sacerdotal.
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Bem, com a ampliação do conhecimento, viabilizada pelo legado dos estudos que essa estadia me proporcionou, passei a ter uma visão mais antropológica e menos religiosa de nossa existência. Consequentemente, a tentativa na busca de outros caminhos, de outras ferramentas para atuar em prol da emancipação humana.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Não.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Minha relação com a religião não é mais institucionalizada. Tenho uma boa convivência com os católicos, como sempre tive, do mesmo modo como com os adeptos de outras religiões. Respeito todos, reconheço a importância da religiosidade, de uma perspectiva antropológica. Mas não vivencio aquele sentimento meio místico, espiritual, que entendo ser necessário para ser uma pessoa religiosa. É uma sensibilidade que, reconheço, nunca tive, nunca senti, apesar do esforço e da dedicação, pois sempre levei muito a sério o compromisso de estar na Igreja. Não tenho nenhuma animosidade anticlerical, apesar de discordar de muitos pontos de vista defendidos pela Igreja Católica e também pelas outras. Sempre reitero que sou muito grato à Igreja pelos recursos que ela me forneceu, me equipando inclusive para poder criticá-la. Sei o valor social da educação que recebi dela. Isso não vou esquecer jamais nem renegar.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Como explicitei na questão anterior.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Acho que a principal mudança foi ela ter postergado sua participação mais encarnada na luta pela emancipação social. Ela deixou de ter uma liderança mais incisiva nas coisas do mundo real. Adequou-se mais às demandas do mundo neo-liberal. Alem disso, a vejo aferrada ainda a muitas posições que me parecem inadequadas para o enfrentamento dos problemas humanos.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Acho ótimos e lamento não ter podido participar daqueles para os quais fui convidado. Foi uma iniciativa muito feliz de vocês que lideram o movimento. Assim que voltei da Europa, fiquei na expectativa de que ocorresse algo nessa linha, pois isso se deu com a turma do Pio Brasileiro e tem ocorrido com a turma do Ipiranga. Mas, antes tarde do que nunca... nunca é tarde para reencontros. A ausência do reatamento de laços amarrados na juventude foi uma das surpresas negativas que mais me marcaram...
  • Alguma sugestão?
Que consolidemos esta iniciativa, inclusive indo atrás de todos... Acho muito importante essa retomada de nosso convívio, sob esta forma. Até porque acredito que nossas memórias se fragilizam. Gostaria muito de resgatar mais elementos dessa trajetória.
  • Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Não tenho outra pergunta. Tenho lido e gostado muito de todas as entrevistas. Acho que elas dão boa conta do que podemos conversar assim interneticamente, no aguardo de ocasiões mais intensas e diretas.
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Bem tenho um curriculum vitae na Plataforma Lattes do CNPq, por dever de ofício, e um outro na pagina da Uninove.
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
Um abraço muito especial a todos aqueles com quem tive a felicidade de conviver e um "muito prazer" para aqueles que estou conhecendo agora, através deste veículo.
Em tempo: meu nome de guerra no ex-SIC era Severino. Não me recordo de ter algum apelido... Cheguei a ser prefeito de disciplina dos menores, se não me falha a memoria, com o Arnaldo.

Antônio Joaquim Severino



Leram como ele valoriza o convívio entre os colegas de todas as épocas?

É uma motivação especial para que eu insista no apelo a que vocês comentem esta entrevista (e as outras também).

É muito fácil comentar. Basta procurar o espaço para comentários ("Postar um comentário"), escrever o que quiser, escolher a identificação("comentar como...")e clicar em "Postar comentário".

OBS: Caso não esteja aparecendo a área "Postar um comentário", clique em "comentários" no rodapé da publicação e será aberto o espaço para comentários.

É muito importante seu comentário, tanto para o entrevistado, como para nós termos um termômetro de como esta série de entrevistas está sendo percebida.

Vamos lá moçada! E até a próxima.

J.Reinaldo Rocha(62-67)

10 comentários:

  1. É isso aí, Severino! Eu fui seu aluno de História da Filosofia lá no Ipiranga. Lembro-me dos seus apontamentos de aulas, entregues ao bedel para serem apostilados e podermos estudar para as provas. Também vc nos deu aulas de Lógica, Logística, Epistemologia e Teodiceia. Veja como me lembro dos detalhes, rss, a cabeça ainda não fundiu. Ou fundiu? se fundiu, não percebi.
    Que bom poder ler sua entrevista e recordar dos nossos bons tempos de ex-sic. Lembro-me até dos papos que nós tínhamos no recreio da noite, os casos que vc me contava da sua terra... e me lembro até de um jogo de xadrez que vc fez a canivete, bem às vésperas de sua partida para a Bélgica. Valeu, Severino, um abraço mineiramente fraterno, ou "antropológico rsrsrsrsrsss( Eh! é importante essa consciência antropológica, Mounier tem muito disso, não é?). Até um dia qualquer, "a gente vai se encontrar.
    Lúcio Inácio da Rosa.

    ResponderExcluir
  2. Severino, acho que nunca nos encontramos, sou de épocas mais antigas, mas lhe informo que dia 15 próximo, como todos os anos haverá um encontro com os ex do Central do Ipiranga. Apareça que deverá encontrar velhos colegas ou alunos. Estarei lá e gostaria de encontrá-lo Começa às 8, com muito papo e recordações e haverá um bom almoço. Um abraço Herminio- herminio@vivax.com.br.
    Manaus, 7/11/2010

    ResponderExcluir
  3. Um dos momentos que jamais me esqueci foi Mons.Bruno anunciando no páteo que o Severino iria para a Bélgica. Confesso que fiquei embasbacado. Aquilo me parecia uma viagem para outro planeta e o Severino virou para mim uma celebridade. Quem sabe a gente possa recomeçar o convívio já amanhã à noite na "Pizza do Paierão"?
    Um grande abraço,
    Cláudio Natalício

    ResponderExcluir
  4. Oi Severino.
    Voce tinha apelido,sim : MINEIRINHO.
    Aliás um de seus colegas oriundi de Ribeirão era o SACRISTÃO...já fazem 50 anos de epopéia.
    Um forte abraço e até amanhã,na pizza.

    sebastião Costa

    ResponderExcluir
  5. Severino:
    Lí com muita atenção suas respostas e achei-as com muito objetivo.
    Estive lá também(Campinas);por um pouco período, mas é sempre bom tomar conhecimento dos mais experientes.
    abraços,

    DURVAL 63/65

    ResponderExcluir
  6. Que bom que vc apareceu Severino; grata lembrança.
    Escrevendo sobre sua época de prefeito dos menores, lembrei-me tb/ do Edenir Sereda (ou algo assim).
    Gostei de como encara as coisas no retrospecto feito.
    Abs
    Paulo Venturoli

    ResponderExcluir
  7. Parabéns, Severino, pela entrevista e pelo seu recomendável livro "Metodologia do Trabalho Científico".
    Sou J. Nivaldo Amstalden, que em 1960 era o mais novo da turma e lembra-se ainda dessa epopeia de Louvain. Talvez tenha sido em sua gestão como prefeito dos menores que me deram o apelido de
    Mostarda,
    Um grande abraço

    ResponderExcluir
  8. Caro Severino,
    Realmente fomos companheiros de "prefeitura" dos menores. Você se esqueceu que eu era o segundo Vice e o Nereu era o primeiro.São muitos detalhes, após tantos anos.
    Já tive outras oportunidades de encontrar você após a saída do Seminário.
    Você se transformou em "um grande nome" na educação brasileira e, vez por outra, tenho tido notícias a seu respeito.
    Parabéns pela entrevista.Gostosa. Pensada. Retrato de Vida.
    Grande abraço.
    Arnaldo

    ResponderExcluir
  9. Severino,

    José Baus, amigo, com o qual convivi no Seminário de Sorocaba, pelos contatos da vida, deu-me o endereço eletrônico desse site "Ex-Sic" e, entre os participantes, do Seminário de Campinas, encontrei seu nome.

    Li seu depoimento e estou feliz por poder escrever-lhe. Sou grato pelo período em que fui estudante de suas aulas na PUC/SP, durante meus estudos de Doutoramento em Educação, no final dos anos 1980. Foi enriquecedor ter sido estudante em suas aulas. Sou muito grato.

    Abraço
    Cipriano Luckesi

    ResponderExcluir
  10. Severino,

    José Baus, amigo, com o qual convivi no Seminário de Sorocaba, pelos contatos da vida, deu-me o endereço eletrônico desse site "Ex-Sic" e, entre os participantes, do Seminário de Campinas, encontrei seu nome.

    Li seu depoimento e estou feliz por poder escrever-lhe. Sou grato pelo período em que fui estudante de suas aulas na PUC/SP, durante meus estudos de Doutoramento em Educação, no final dos anos 1980. Foi enriquecedor ter sido estudante em suas aulas. Sou muito grato.

    Abraço
    Cipriano Luckesi

    ResponderExcluir

Seu comentário é importante e bem vindo. Não esqueça de identificar-se.