Caríssimos amigos,
Estamos a 50 dias do próximo encontro que será o 2o. a ser feito no próprio SIC.
O anterior, em 28/03/09, foi preparado com grande expectativa. Em setembro estivemos na Cúria e também visitando o Pe. Sena, que faleceu dois meses depois. Essa história está aqui no começo do Blog, mas vamos em frente, mesmo que repita coisas já ditas, afinal esse espaço é para recordar.
Sendo esse o 10o. encontro, feitos de 2005 para cá, pensamos fazer uma comemoração, ou seja algo mais planejado que simples comes e bebes. Isso está explicado no ítem EVENTOS ATUAIS, acessado na primeira página do site.
Quero relembrar aqui o 1o. encontro, realizado na chácara do Sibinelli, em Jaguariuna, em 02/05/2005.
Aí a foto, alguns não apareceram nela, mas a maioria desse pessoal se manteve fiel nos encontros seguintes.
Esse encontro foi de grande expectativa porque era a primeira vez, após uns 35 anos sem nos vermos. Permanecia na cabeça da gente aquelas imagens ainda dos tempos de Seminário, dos 11 aos 18 anos de idade. Então, como estaríamos agora, aos 40/50 anos de idade?
Foi grata surpresa, mesmo os que estão de boné, ainda mantinham os cabelos, com aparencia "mais forte", principalmente na região abdominal....rs....rs....
Bem, daí pegou o entusiasmo e começamos a aceitar a fraterna amizade do Arthur Escodro e partimos para encontros em Indaiatuba, na sua bela chácara e voltamos mais uma vez na chácara do Sibinelli. Mas sempre encucado, falo por mim, porque não voltar ao local "do crime"? E então finalmente o ano passado lá estivemos.
Durante esse tempo que falta para a data, iremos relembrar algumas coisas.
A primeira foto aqui, mostra o local da Casa Eremon.
Todos recordamos, eram ali as quadras de futebol de salão e basquete. Fazia frente ao pátio de menores, onde ficavam as colunas e entre elas os carros dos padres e a famosa kombi do SIC, protagonista de muitas histórias.
Ao lado das quadras estavam, os banheiros e pátio dos maiores, uma salinha onde se guardavam os apetrechos de esportes e o material de limpeza. Outra salinha foi usada como estação de rádio, inclusive pelo pessoal do paieiro, aos domingos. No fundo, a famosa sala dos maiores, que deu o que falar. Foi entre muita polêmica entre as tres divisões, menores, médios e maiores que alguns conseguiram aprovação dos superiores e instalaram lá a tal sala, só para maiores. Mas....a gente, menores, ficava de butuca naquelas vidraças ao lado da quadra, também ouvindo as músicas que eles ouviam, dando palpites nos lances de bilhar, e deixávamos os caras irritados. Até que a sala foi democratizada, quando em 1967, foi colocada lá uma TV e durante um ano todo esperávamos ansiosamente pela noite sábado para ver a Família Trapo. Aos domingos a tarde assistiamos a Jovem Guarda, já nos seus últimos programas. Após o jantar ainda víamos Viajem ao Fundo do Mar e terminava a noite com O Fugitivo.... bons tempos!.Ainda para relembrar, vendo essa foto, imaginando quantas emoções nessa quadra de futebol de salão. Os campeonatos eram mesmo aguerridos. E naqueles anos já na metade da década de 60, ainda haviam verdadeiros craques. E ser convocado para a seleção então, era uma glória receber no dormitório a camisa sob os olhares dos amigos invejosos.... Adversários famosos de fora, me lembro, era a turma do Seminario do Ipirianga, que de vez em quando vinha matar a saudade e tudo acabava em uma partida com a comunidade toda em volta da quadra. Outro também que aparecia de vez em quando era uma turma da Escola de Cadetes, trazidos pelo Pe.Capitão Haroldo Niero. Até o livreiro, quem se lembra dele?. Vinha todas quartas expor livros na mesa de ping-pong dos menores, não vendia nada, mas ficava até o fim dos esportes observando a bela comunidade em ação. E então resolveu montar um time de futebol de salão e volta e meia aparecia. Apanhou dos maiores e passou então a marcar jogos contra os médios... Muitas comunidades de paróquias apareciam aos domingos também para jogos...
E também na foto se vê lá no alto as janelas dos dormitórios dos maiores. Era muito legal ficar lá assistindo os jogos na quadra. ...
Pôxa, quantas coisas ficam vivas no silêncio de um abandono!
E a imaginação vai recompondo os momentos que voltam e de repente a gente se dá conta:
- Essa é a minha vida!
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