Lembro-me dele, super concentrado e compenetrado, recitando "O navio negreiro" no palco do seminário. Depois utilizou esta característica e tudo o mais que aprendeu no ex-SIC para construir uma fecunda vida profissional que culminou num importante trabalho social.
Suas respostas estão repletas de recordações factuais, incluindo a citação dos personagens. Um deles, leitor, poderá ser você. Será? Isso você só saberá lendo-as até o final
- Quando entrou para o ex-SIC?
Em 1961. Fiz o exame para a primeira série e não passei e assim tive de cursar o Admissão.
Paróquia de Santo Antonio de Itapira.
- Por que entrou para o seminário?
O pároco da Matriz de Santo Antônio era o Padre Matheus, recém-saído do Seminário aonde havia sido Orientador de Disciplina (era esse mesmo o nome?) e isso talvez o tenha estimulado em trabalhar com os coroinhas sobre o ingresso no Seminário. Itapira, como outras cidades, enviou um grande número de crianças e adolescentes. Quando fui para o Seminário já se encontravam lá o Butti (Padre Butti infelizmente precocemente falecido quando exercia seu sacerdócio em Araras, SP) e o Nereu (mais antigos), mas também o Anísio Moraes, o Cidinho Osti, o José Ítalo Silvestrim (poeta), o Joel Vidotto, O Leão Amorim, o Laércio Turolli. Depois, o Antonio Costa Machado (Costinha), o Glauco Ceragiolli, o Sérgio Risola (hoje vive em Brasília), os irmãos Moraes, o Giovelli (Nikita Bambu) Hélio Citrângulo. Será que esqueci de alguém? Eu estava nesse meio.
- Quantos anos tinha quando entrou?
Com 12 anos. O quê sabia de opções ou escolhas na vida?
Em meados de 1965.
- Quantos anos tinha quando saiu?
16 anos.
- Por que saiu do seminário?
Fui aconselhado pelo padre Vanim. Fazia muita bagunça, vivia sendo repreendido. No fundo considerava que não tinha mesmo vocação. A cada retorno de férias ficava mais difícil voltar; o mundo de fora se apresentava muito sedutor no sentido de ser mais aberto e de mais opções.
- O que aprendeu no ex-SIC?
Muito e muito. Mesmo não sendo um aluno de ponta (para se usar um termo atual) tal como eram considerados o Gessé e o Gérson, tudo contribuiu no que se refere à educação ao estudo. Para se ter uma idéia quando fui fazer o Colegial no Instituto de Educação Elvira Santos de Oliveira de Itapira, considerado um dos melhores da região da Mogiana, era como passar faca quente na manteiga. O estudo diário, o estudo dirigido, as pesquisas, feiras de ciências e de letras que participávamos, o aprendizado dos primeiros anos de Latim, enfim, foi de fato uma base sólida para a vida acadêmica posterior.
Creio que dentro da proposta do Seminário, estava tudo completo, já que o objetivo era a formação de padres. Temos que ver dessa ótica. O Seminário não era uma escola comum. Era mais que isso. O compromisso não era apenas com o estudo, mas, além dele, sobretudo, com a vocação.
- O que fez depois que saiu? Estudou o que?
Por um tempo fiquei parado, sem rumo. Penso que esse deve ter sido um problema comum dos que saíram do Seminário. Você sai, não tem amigos ou referências de colegas, de locais de freqüência, etc. Por um tempo continuei indo à Igreja como se fosse um seminarista. Depois, a gente foi constituindo uma nova rede de relacionamento, principalmente na vida escolar. Mas, no meu caso, embora tenha participado de teatro no Seminário, concursos do Grêmio Literário Dom João Batista Correa Nery (ganhei dois prêmios de declamação; uma com Pássaro Cativo de Bilac e outra com A Fazenda (não lembro o autor). O Navio Negreiro que Rocha menciona, foi declamado numa peça de teatro apresentada num Dia das Mães. Os prêmios do concurso foram um passeio a uma livraria da cidade para escolha de um livro. Num escolhi Sem Família e no outro concurso (que fiquei em segundo lugar) A Cabana do Pai Tomas), me sentia muito tímido, recatado e demorou um bom tempo para entrosar e conviver dentro de alguns valores diferentes daqueles existentes no Seminário.
- Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC? Trabalha ainda?
Por um tempo fiquei parado, sem saber o que fazer. Servi o Exército (na confissão de Páscoa dos soldados fiz minha confissão com o Padre Canoas). No Exército encontrei também com o Flademir Castelani (era profundo conhecedor de orquídeas), que servia na mesma Bateria. Depois, fui trabalhar em um conhecido Hospital Psiquiátrico da cidade. Aí descobri minha vocação (“De médico e louco todo mundo tem um pouco”). Cursei Psicologia na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), aonde também fiz o Mestrado em Educação (comecei o Doutorado, mas abandonei para me dedicar à clínica). Assim que me formei lecionei por cinco anos na UNIMEP e em 1978 também lecionei na Faculdade de Medicina de Itajubá, MG. Na UNIMEP reencontrei duas pessoas da época de Seminário: O Bressanzinho, que foi para lá lecionar Psicologia Organizacional e o Padre Nadai que havia feito Mestrado em Abordagem Centrada na Pessoa na Gregoriana de Roma. Não chegou a lecionar para minha turma, mas mantivemos contato durante o período em que esteve em Piracicaba. Em 1983 fui convidado a trabalhar no conceituado Instituto Bairral de Psiquiatria (o mesmo hospital que descobri minha vocação). Neste hospital desenvolvemos um trabalho modelar no campo do tratamento das dependências de álcool e outras drogas. Desde então, tenho dedicado a esse campo. Produzi textos (livro e cerca de 40 trabalhos científicos) sobre o tema. Foi no final dos anos 90, ao trabalhar num projeto de prevenção do município que revi o Valdemar Sibinelli em Campinas na EPTV. Em 2005, já aposentado (aposentei em 1995), o Secretário de Saúde do Município de Itapira convidou-me para implantar o Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes de Álcool, Tabaco e Outras Drogas no município. Fiz pós-graduação em Saúde Mental pela UNICAMP e estamos nesse trabalho de ajuda aos dependentes de drogas desde então. Temos preocupado mais recentemente com o envolvimento de crianças e adolescentes na questão das drogas, os quais constituem não apenas usuários, mas que traficam para os adultos que se escondem sob a fragilidade dessas crianças. Estamos firmes nesse caminho.
- Casou? Tem filhos? Netos?
Casei em 1980 com a Heloisa que também é psicóloga. Tenho dois filhos, a Danielle que é fisioterapeuta e o Gabriel que é formado e trabalha em Ciências da Computação. Não tenho netos.
- Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
Uma das coisas que me fascinava era o Setor Rádio desenvolvido, entre outros, pelo Veríssimo (Cônego Veríssimo), pelo Jamil Sawaya (narrador esportivo) e o Felício, o grande comentarista e conhecedor de esportes. Eu gostava de contribuir, mas era barrado pelo fato de ser um médio e eles serem dos maiores. Gostava de participar de jornal da classe ou do jornal do Seminário que o Veríssimo coordenava. Se não me falha a memória o nome do jornal mural era O Recreativo; o da classe era O Arauto. Essa vontade de escrever de participar de teatro foram fundamentais na vida quanto ao registrar minhas reflexões de meu trabalho e com isso produzido artigos.
Os sábados eram bons porque as aulas eram suspensas, mas havia a limpeza: lavagem, rodo, escovão, etc. Quando a gente pegava aquele imenso refeitório...
Os domingos eram legais até o final do jogo da tarde, geralmente uma das equipes do Seminário contra uma equipe de fora. Mas, depois, era uma tristeza.
A época de junho era um frio de fazer rachaduras nos lábios (como ventava no Paieiro! E aumentava muito o consumo de manteiga de cacau). Em junho havia a Festa Junina, recheada de fogos de artifícios gentilmente doados pela família do Mancini de Leme (Fogos Ypiranga). De lá do final do campo de baixo podíamos às vezes ver o Zé Marmita, lembram dele?
Refrigerante somente quando de festas dos maiores, médios e menores. Fora isso, a gente se enganava com sal de Fruta Eno porque parecia ter um gosto que lembrava vagamente o de uma sodinha.
Muito esperada era a Festa de Natal. Além dos enfeites do artista Zocchio, a festa (uma ceia permeada de músicas) era um atrativo principalmente para os menores, sem contar que no dia seguinte íamos de férias.
Tinha muitos companheiros com quem jogávamos o jogo de botões. Fazíamos campeonatos sobre uma mesa de pedra com bolinha redonda. Lembro de alguns colegas: o Passarinho, o Buffo, o Márcio, o Bélix, o Arnosti.
Todas as histórias que o Rocha narrou no espaço Ex-Sic de forma muito competente eu estava lá, já que fomos contemporâneos.
O futebol era outro ponto importante de grandes recordações. Joguei na Seleção de Médios, com Bizari, Laércio, Sales, Arnosti, Gerson (de Limeira), Buffo, Renato, Arthur, Rocha, Manoel, Caritá II, Peter, Correa, Pavan e outros. Também participei do seleto time do Corinthinha organizado pelo Paulo Afonso Proença Passarinho (falecido penso que em 1967 quando servia o BCCL quando arrebentou a sapata de um carro de combate provocando o acidente no qual perdeu a vida). Digo seleto porque o critério de escolha era pela amizade, além de saber jogar futebol, pois era e sou palmeirense. Lembro que nesse time jogava, além do Passarinho que era o dono e o ponta-esquerda do time, o Anilton Teberga, o Wiziack, o Davi, o Amstalden I, o Delgado (Piuca).
Havia um pessoal muito bom de música. O Cutuba (organista-mór), o Douglas também tocava bem piano. O Gesse era bom no violão e o conjunto musical que explodiu com a música Terezinha. Lembro que o Sawaya era o baterista e o Ditão saxofonista, além de ser o principal árbitro de nossos campeonatos internos. O Leôncio e o Caritá II certa vez formaram uma dupla. O Leôncio tinha um caderno com letras de músicas. Havia um grupo que gostava de poesia, dentre eles o Dutra e o Silvestrim. O Valim era um exímio orador da Academia T. de Aquino. O Benine, um fora de série no teatro.
- Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente.
Não lembro que alguém tenha impressionado negativamente. Positivamente foram vários: Mons. Luiz de Abreu, Padre Vanim, Padre Hugo, Padre Gaspar, Irmão Agostinho (do Latim), Padre Sena, Padre Leite, Mons Bruno (apesar de tremermos quando se anunciava sua presença, que nem sempre era anunciada, mas sim surpresa!), Cônego Luiz (não gostava de perder no ping-pong, mas era um grande contador de histórias), a Irmã Leonor, a Irmã Beatriz e a Irmã Tereza (professoras), os professores Luiz Rasera (até hoje não esqueço sobre um texto sobre a amizade que ele deu em francês de Antoine Saint Exupéry extraído de Terra dos Homens), o João Batista e o Lopes. Vários colegas de boas lembranças já citei no decorrer da entrevista.
Certa vez fui ao oftalmologista e quem me acompanhou foi o Paulo Aurélio Venturoli.
Já na minha vida profissional pude conhecer o Faur que foi diretor da Faculdade de Psicologia de Itatiba (Franciscana). Conversávamos sobre a vida de Seminário algumas vezes, e lembro-me que com Faur foram ordenados mais 13 padres (entre eles o Padre Canoas, o Padre Tinoco, o Padre Gastão) na Catedral de Campinas pelo Dom Paulo. Fui ministro do paramento (segurava os paramentos para o arcebispo) uma época, mas não me recordo se nessa ocasião ainda ou já havia sido. Infelizmente o Faur faleceu em plenitude profissional (sem contar é claro seus predicados de pessoa humana). Também, tive convivência com o Bruno Pucci na UNIMEP e um dia eu lhe disse que ele não me era estranho. Pois bem. Bruno foi Padre Estigmatino e várias vezes foi jogar no Seminário. Nós também íamos a passeio no Seminário deles onde havia um lago e um campo de terra. Hoje o Bruno coordena o Pós-Graduação em Educação da UNIMEP.
Nós recebíamos cadernos de capa amarela em cujo miolo havia escritos e desenhos sobre o átomo. Então eu chegava ao Lúcio (não sei se ele se lembra), pois não conseguia entender aquilo e pedia que me explicasse. Então, o Lúcio, sempre paciencioso, pegava uma folha seca de árvore e começava a cortar em pedacinhos até ficar com um pedacinho na mão e dizer que o átomo era a menor parte constituinte da matéria. Fácil de entender?
- Sobrou alguma mágoa? Qual?
Não.
- Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Voltaria, mas não sei dizer o motivo. Foi um aprendizado e tanto. A vida no Seminário proporciona muitos momentos de solidão. Esta pode ser renovadora e alicerce de construção de valores. Ficar sozinho, longe de familiares, de apoios específicos que somente a família pode fornecer, pode ser uma fonte de amadurecimento (às vezes precoce). Mas, faria tudo novamente. Ter sido seminarista é um predicado que somente acrescenta positivamente em minha trajetória de vida. Percebo que em várias situações esse predicado abriu portas. Sabemos, todos nós, que o Seminário, se analisado por um vértice de fora dele, há muitas críticas. Mas, tais seriam injustas, pois agora somos bem mais críticos de quando estávamos lá. O Seminário não era o País das Maravilhas (em muitas ocasiões era o contrário), mas possibilitava um ingrediente fundamental para o crescimento interior (e que a juventude hoje está muito carente): o aprender a adiar (vejam bem, é ADIAR e não outra ação verbal completamente diferente e oposta). O Seminário, em suma, mais contribuiu com a formação do que atrapalhou.
- Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Penso que respondi no decorrer de outras perguntas e especialmente na precedente.
- Dedica-se à Igreja Católica atualmente?
Não.
- Qual sua relação com a religião atualmente?
Ocasionalmente vou à Missa, quando sinto vontade de ir.
- Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Embora distante da Igreja, considero-me hoje mais religioso do que à época que tinha que ir à missa diariamente, por exemplo. Como já mencionou um colega em entrevista passada, nós convivemos no Seminário em meio à mudança do Concílio Vaticano II. Pensava numa reviravolta, mas parece-me que foi como um fogo de palha e que não se sustentou. Parece-me que a Igreja vive um outro ranço, embora diferente daquele da época legado por Pio XII. Considero que João XXIII foi o Papa mais sábio da Igreja nos últimos séculos, mas não teve sucessores à altura para conduzir em essência suas propostas de reformas. O Waldemar Sibinelli disse que a Igreja pisa na tábua e puxa o breque ao mesmo tempo e concordo com ele. O discurso da Igreja parece progressista, mas as ações que são ressonantes a esse discurso são sempre cerceadas. Quando há poder em jogo, tudo fica difícil. A Igreja tem poder? Qual? Hoje o Papa Benedicto faz um discurso mais antiquado ainda, mais de controle que de abertura. Parece que Papas Pastores independem de sabedoria acadêmica, mas são aqueles que aprenderam na vida.
- Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Penso que a Igreja de ontem tinha muitos problemas, graves inclusive. Mas, havia muito de positivo também. Alguém já mencionou e explicou aqui sobre a Liturgia nesse ponto. Os padres procuravam fazer não só crescer na questão da graça, mas também na de obras. Hoje, a Igreja teria condições de fazer muito e muito mais, mas parece bloqueada. Num domingo, 11 horas da manhã, aqui no interior, ganha um prêmio quem achar uma Igreja aberta. E nos dias de semana, então? Encontrar o padre, nem pensar! É mais fácil acertar na mega-sena. Há o dia certo de ele atender os fiéis. É preciso agendar, vejam bem, agendar se alguém deseja conversar com um padre. Há, assim, o dia certo do fiel necessitar do padre. O fiel que se vire. O padre se nivelou a um profissional liberal ou a um executivo de uma grande empresa. Na minha concepção, pode ser que esteja enganado, padre não é profissão. Ultrapassa isso. Essa secularização que cheira à empresa é muito nociva para a Igreja e vai de encontro com a Palavra. Na década de 60 a igreja ficava aberta o dia todo, o padre disponível. Isso, por exemplo, foi uma grande perda. Fico arrepiado quando vejo pela TV que o altar se transformou num palco, onde a figura central não é o sacramento, mas os atores que ali estão e que parecem desempenhar um papel todo coreografado.
- O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Infelizmente não pude participar ainda, apesar dos convites. É boa a iniciativa de rever velhos companheiros. Faz bem para a saúde mental. Posso garantir isso!
Nenhuma.
- Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Nenhuma. E desculpe-me se fui excessivo. Aprendi a escrever e ter gosto pela escrita no Seminário.
- Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Se algum colega quiser ter acesso a textos sobre a questão das drogas, basta digitar josé antonio zago álcool drogas no
google (e clicar), pois alguns deles estão disponíveis na Internet. Quem sabe algum colega deseja abraçar essa causa também!
- Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
Meus cumprimentos pelos que tiveram a iniciativa de proporcionar esses re-encontros e essas buscas, no sentido de reunir nossos irmãos dispersos. Ficamos contentes com a maioria das notícias, sabendo que essas pessoas especiais estão de bem com a vida. Às vezes ficamos surpresos e tristes com alguma notícia, por exemplo, o falecimento do Véio. Era um grande contador de histórias e todos da classe o admirávamos por essa e muitas outras qualidades que possuía.
Peço permissão para reproduzir uma parte da passagem de Terra dos Homens (1939) de Exupéry:
“A vida nos separa dos companheiros e nos impede de pensar muito nisso. Eles estão em algum lugar, não se sabe bem onde (…).
Mas pouco a pouco descobrimos que não ouviremos nunca mais o riso claro daquele companheiro; descobrimos que aquele jardim está fechado para sempre. Então começa o nosso verdadeiro luto, que não é desesperado, mas um pouco amargo. Nada, jamais, na verdade, substituirá o companheiro perdido. Ninguém pode criar velhos companheiros. Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas juntos, de tantas reconciliações, de tantos impulsos afetivos. Não se reconstroem essas amizades. Seria inútil plantar um carvalho na esperança de ter, em breve, o abrigo de suas folhas.”
José Antonio Zago
"É boa a iniciativa de rever velhos companheiros. Faz bem para a saúde mental. Posso garantir isso!"
Ele tem autoridade de sobra para garantir isso.
Comentar as entrevistas dos "velhos companheiros" também. Pode não fazer tão bem quanto revê-los, mas que ajuda, ajuda. Isso eu, sem autoridade alguma, garanto...rsrsrs. Só não esqueça de identificar-se caso comente como anônimo.
Já estão se esgotando as entrevistas a serem publicadas. Se ainda não atendeu nosso convite para participar como entrevistado, faço-o o quanto antes. Todas as respostas recebidas até 15/dez/2010 já foram publicadas. Se você respondeu antes desta data e ainda não foi publicado, avise-me, por favor.
Até a próxima semana
J. Reinaldo Rocha(62-67)