domingo, 10 de outubro de 2010

"Pela primeira vez fazia aniversário e não tinha a minha mãe para me acordar já me dando os parabéns"

Muitas recordações, e algumas histórias inéditas, nesta animada entrevista escrita em estilo bastante peculiar.
Com bom humor ele nos relata uma série de episódios e nos conta experiências bastante parecidas às vividas por muitos de nós.
Também faz um apelo que provavelmente será endossado por todos.

Hoje não há dicas. Para saber de quem se trata, somente chegando até o final da entrevista.

  • Quando entrou para o ex-SIC?
Entrei no SIC em 1965.
  • De que cidade/paróquia?
Paróquia Nossa Senhora da Candelária Indaiatuba
  • Porque entrou para o seminário?
Eu não acredito muito em influência familiar. Meu pai tocava chorinho e músicas caipiras no cavaquinho e clarinete não gostava de futebol, meu irmão mais velho sempre gostou de músicas orquestradas como Glenn Muller, Franck Pourcel e Billy Vaughn e também nunca gostou de futebol. Eu já nasci adorando futebol "palmeirense" e rock n'roll (Beatles, Bee Gees, Bread, Hollies, ELO, The Mamelades, etc), bem então fui influenciado por quem???? Entrei no SIC porque eu queria ser padre. Meu pai embora Vicentino não compartilhava da idéia, porém eu contava com o apoio da minha mãe. Desde pequeno fui ser coroinha e freqüentava os eventos da paróquia da N.S. Candelária e recebi todo o apoio do Ex Pe Claret Toledo Pizza. Sendo coroinha e participando ativamente da paróquia ganhei bolsa de estudo e pude estudar no Externato Imaculada (coleginho das Freiras) e tudo foi encaminhando para que eu entrasse no SIC.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Eu tinha 11 anos, completados nos primeiros dias que estava no SIC. Pela primeira vez fazia aniversário e não tinha a minha mãe para me acordar já me dando os parabéns. Mas a maior tristeza era a saudades do irmão menor de 3 anos na época, eu achava que ele não iria mais se lembrar de mim.
  • Quando saiu do ex-SIC?
Em Julho de 1973 resolvi sair do Seminário, depois de ficar livre do serviço militar, fui a caça de emprego. Fiz testes na Singer, GE (foi o Bressan Caju que aplicou o psicotécnico), porem só consegui arranjar emprego através de meu pai que solicitou para um vizinho nosso que era diretor da Yanmar.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
Nessa época eu tinha 19 anos
  • Por que saiu do seminário?
Sai porque havia vencido meu tempo no Seminário, meu sonho de ser um dia padre com o passar da idade foi dando lugar a querer ser uma pessoa digna mas que não precisasse abrir mão de muitas coisas que eu começava a descobrir. Quando fomos estudar no Pio XII a descoberta de uma nova vida mexeu com meus sentimentos e eu já sentia que não queria mais seguir a carreira sacerdotal, mesmo assim permaneci por um bom tempo até realmente ter possibilidade de poder pagar meus estudos já que meus pais não tinham essa possibilidade.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Tudo. Aprendi o que é ter palavra, o que é ser amigo, o que é ter um amigo, a viver, a amar, a acreditar nas pessoas, a dar valor a pequenas coisas.
Aprendi a trabalhar em equipe, a valorizar o trabalho, valorizar a presença das pessoas, a conviver com as pessoas.
Aprendi a encadernar livros com a Irmã Paulina (hoje não sei mais)
Aprendi que as vacas não ficam grávidas e não dão a luz, elas ficam prenhas e dão crias, esse aprendizado foi em Helvetia ensinado pelo seu Cido assistido por um monte de garotos (Mostardinha, Enio, Zé Maria, Claret, Mondine, Guerreiro, Grego, Wilson, Talpo) que morreram de rir e esse foi assunto por um bom tempo.
Aprendi o que quer dizer a expressão "Faquiaram o Bode", essa expressão era repetida pelo Seu Cido inúmeras vezes quando voltávamos de Helvetia. Bem depois de capinar a plantação de milho, comer caqui, pêssego, banana, mamão, chupar laranja, cana, comer queijo fresco e no final do dia tomar leite quentinho tirado na hora da vaca, entrávamos na Kombi e vínhamos para o SIC já a noitinha. Aí com o chacoalhar da Kombi e tudo o que estava em nosso estômago o que podia sair era um silencioso mas mortífero PUM..... quem se lembra? O Seu Cido então falava "OHHH MOLECADA FAQUIARAM O BODE". Da pra imaginar a cena.... as janelas da Kombi abriam no máximo dois dedos.
Aprendi que dia 19 de Novembro era o dia da bandeira e não o dia da batina, certo Guerreiro?
  • O que faltou aprender?
A ser hipócrita, a ser malandro, Graças a Deus nunca me fez falta.
  • O que fez depois que saiu?
Quando sai do SIC fui trabalhar na Yanmar emprego que meu pai arranjou e já cursava o 2o. ano de economia na PUCC, ainda convivia com alguns colegas como o Grego, Talpo, Missio, Guerreiro, com o passar do tempo fomos perdendo contato. Porém trabalhei junto com alguns ex SIC por um longo período na IBM com o Missio, Omar, Edenir, Pedro Vidotti, Ferreira com o Artur Escodro e o seu irmão o Antonio Sergio que faziam auditoria pela Price e sempre estavam na IBM.
  • Estudou o que?
Fiz Economia na PUCC me formei em 1975.
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Trabalhei na YanmarGE, mas aí eu nem pensei pois estava no mundo da lua por ter entrado na IBM mesmo sendo como estagiário.
Trabalhei na IBM de 1974 a 1975 como estagiário, depois fiquei trabalhando como contratado até Outubro de 1976 quando fui efetivado.
Na IBM trabalhei até 2000 quando fui vendido junto com a produção de computadores para a Solectron onde fiquei até 2007. Em 2008 e 2009 trabalhei em um escritório de contabilidade aqui em Indaiatuba e atualmente estou aposentado a procura de trabalho.
  • Trabalha ainda?
Não infelizmente, me aposentei em Dezembro de 2009 e estou a procura, porém nesse nosso país para o mercado de trabalho quem se aposenta morre.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Casei com a Elisabeth (Beth) em 1977. Tenho dois filhos André Fernando com 29 anos que trabalha na IBM formado em PD. Leandro Eduardo com 26 anos formado em Administração de Empresas (este ano até que enfim) e trabalha na Cobra Metais em Itu.
Netos ainda está longe, pelo menos é o que eles falam.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
Bem são tantas, a cada dia, a cada época há recordações:
As peças teatrais, os festivais (cheguei a cantar o Calhambeque em dupla com o Tampinha), cinema aos sábados aguardado ansiosamente a semana inteira e dormir na hora do filme.
Das partidas de futebol de botão do Sérgio Correia, do Buffo, do Laércio Morris na hora do recreio.
Dos jogos de futebol aos domingos dos times de maiores contra times da região e nós a garotada batendo lata atrás do gol adversário, minha escalação (Trevisan, Boi, Bie, Bartolo, Ferraro, Raul, Palmeirinha, Wiziack, Chiquinho Fumaça, Vicentin, Paulo Cesar Provinciatto).
Dos campeonatos internos, o primeiro que participei de futebol de salão de menores o capitão era o Pinheiro e se chamava África, no futebol de campo meu time era o Santos, goleiro era o goleiro da seleção de menores o Antonio Sérgio Escodro, o Capitão era o Antonio Marcos irmão do Israel que jogava no time que ficou campeão a Ponte Preta cujo goleiro era o Caliman (ufa que memória).
Das festas juninas que marcavam o fim do primeiro semestre e nossa ida para a casa após 3 meses sem ver os familiares.
As Procissões no centro, vinham vários ônibus e nós todos de batina, viji...a procissão caminhando e eu olhando para os prédios de repente havia uma esquina todos viravam e eu seguia em frente até o colega de trás dar um peteleco na minha orelha e eu acordar e voltar a fila.
De como era duro ficar acordado nos estudos dirigidos e nas orações das noites antes de dormir.
As caminhadas pelo campo de baixo para fumar escondido nos pés de figuinho e ver o trem da paulista que não atrasava, aliás nós sabíamos a hora pela passagem do trem lá pelas bandas do Jardim São Pedro, Jardim Samambaia.
Assaltar o refeitório dos Padres e roubar Pudim a noite é ou não é Zé Maria e Fadel?
Em 1970 com a copa do mundo vieram as bombinhas para comemorar os gols e aí surgiu a disputa dos Padres e o Guerreiro com suas bombinhas. Os Padres depois de alguns estrondos de bombinhas pelos corredores resolveram desafiar ao autor a soltar mais uma bombinha. Não preciso dizer que foi aceito de imediato pelo Guerreiro, que preparou um pavio com o barbante das persianas, cronometrou o tempo e soltou a bombinha no corredor de cima do pavilhão da frente do SIC. Todos os padres estavam de prontidão mas não conseguiram pegar o astuto Guerreiro.
Já quando o SIC era faculdade de educação física ver as garotas fazerem educação física no Teatro e se trocarem ali mesmo, incentivado pelo Alexandrão, era bater o sinal e a correria para o vitraux do corredor e observar.
Ir a cidade comprar compacto simples dos Beatles na Livraria Brasil e pedir o mais recente sucesso "John let me down" e descobrir que a música se chamava "Don't let me down".
Não poderia esquecer a formatura da 4. série regada a cuba libre e a nossa viagem a Itanhaém, saímos 10:00 hs da manhã da estação da Guanabara e chegamos as 9:00 hs da noite em Itanhaém, durante a viagem se não estou enganado o Pilon distribuiu lanche para o vagão todo, pois havíamos levado meio saco de pão com carne acabando com o comércio da venda de lanches da Sorocabana.
Ir a casa de ex SIC Carani (creio que era na Vila Industrial) curtir Bee Gees. Fumar cigarro que o Sérgio Verly trazia do Rio em caixa de sapato (Capri, Hollywood). Das participações em comunidades de bairros e ter uma visão da vida totalmente diferente e assustadora.
  • Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente.
Negativamente? Realmente não tenho nenhum personagem. Agora positivamente aí sim tenho muitos...
Vou citar não um personagem, mas pelo menos 3 .... Monsenhor Bruno Nardini com sua sabedoria, Nosso Mestre Daólio com sua serenidade, outro que conheci como Cônego Senna com sua inteligência e conhecimento, e tantos colegas mais velhos nos quais me espelhava e os quais eu admirava.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Mágoa, que mágoa, sobrou saudades desse "Good Times". Como diz o Bressan Caju "Nós éramos felizes e sabíamos".
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Sim, porque não? E não mudaria nada.
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Creio que a principal mudança foi quando eu sai do Seminário, a minha falta de malícia, ou a minha ingenuidade em confiar em pessoas me colocou muitas vezes em situações absurdas. Deixei de fazer negócios por não concordar em passar outra pessoa para trás, não era de minha personalidade, eu não sabia fazer isso. Não me arrependo disso, mas isso me chocou muito, aliás até hoje me choca. Como exemplo foi qdo fui comprar um fusca, eu fiquei sabendo que o rapaz precisava de $15.000,00 urgente para comprar uma casa o carro valia entre $ 19.000,00 e 20.000,00 eu tinha somente $19.000,00. Eu falei para ele que ele conseguiria pegar até $ 20.000,00 porem eu só tinha $ 19.000,00. Ele aceitou o negócio e depois me falou "eu venderia esse carro até por $ 15.000,00". Eu disse a ele que sabia (o corretor que estava vendendo a casa pra ele, estava vendendo uma outra casa pra mim e era do interesse desse corretor vender as duas casas), ele falou porque você não ofereceu somente $ 15.000,00 eu teria vendido pra você mesmo assim.........até hoje somos amigos.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Não; atualmente não me dedico à Igreja Católica.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
O perguntinha difícil essa. Hoje estou um tanto amargo, mas creio que minha relação com a religião atualmente é de contestação, não consigo mais enxergar a Igreja como uma via para minha religiosidade. Eu tenho minhas convicções, tenho meus princípios, meus credos, portanto eu tenho a minha religião. Mas de vez em quando eu me surpreendo com conflitos internos desses meus credos, meus princípios.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Não sei, mas creio que a religiosidade daquela época era uma coisa mais pura, ingênua, hoje como eu disse na pergunta anterior sou mais contestador, sou mais São Tomé, contesto mais, não acredito por que alguém falou eu preciso me convencer eu preciso realmente acreditar e volto a pergunta anterior.... estou sempre contestando.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Houve uma mudança radical, no pensar, no transmitir , no comportamento, no agir, porque foi preciso. Foi preciso evoluir senão ela morreria. Agora como eu tenho saudades das missas em latim, daqueles paramentos, dos padres de costas virados para aqueles grandiosos altares. Saudades das congregações Filhas de Maria, Dos Marianos, dos Irmãos do Santíssimo Sagrado Coração de Jesus, dos Cruzados, Irmãos de Santo Antonio. Que as missas ficavam mais bonitas ficavam.....A Igreja antigamente ficava no Altar hoje ela esta junto aos fiéis, a Igreja era impenetrável hoje ela é humana.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Sensacional, ooooo Grego para com isso, eu sei que você esta cansado, mas vamos lá. Você sabe, aliás mais do que ninguém qual é a sensação de reencontrar um velho amigo após alguns anos. Vamos dar Biotônico Fontoura pro Grego pra ele continuar.
  • Alguma sugestão?
Dar Biotônico Fontoura pro Grego.
  • Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Em quem você vai votar........(rsrsrsrsrsr). No Tiririca. Pior não fica??? Você vai ver!!!! (Nota do Publicador: Isto foi escrito antes da eleição de 03 de outubro. Não sei se ele cumpriu a ameaça...rsrsr)
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Não.
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
Recordar é viver duas vezes......vou recordar umas vinte vezes.
Alcides Luiz Cantelli

Aí está a rica trajetória do nosso colega, recheada de lembranças de colegas que nos foram, e são, tão caros.
Esperamos ansiosamente seus comentários. Se for comentar como "anônimo", identifique-se, por favor.
Também estamos aguardando a sua participação no grupo ex-SIC Inte(g)ração que foi criado na rede social "Facebook". Durante a semana enviei uma série de convites, via e-mail. Para quem ainda não está inscrito no "Facebook" o convite foi para que fizesse a inscrição. Após inscritos poderão aderir ao grupo.
Para os que já estavam inscritos no "Facebook" foi enviado um convite de conexão ao personagem "ex-SIC" e depois disso é que poderá ser convidado a aderir ao grupo ex-SIC Inte(g)ração. Mas, mesmo sem o convite, por favor, tomem a iniciativa de aderir, postar tópicos para discussão (aba "Discussões"), participar dos tópicos já abertos etc. 
Sua participação é fundamental. Nós podemos criar os meios, mas a participação só pode ser com vocês.
[]'s
J. Reinaldo Rocha (62-67)

7 comentários:

  1. Li a mensagem!
    E a mensagem foi alegre e feliz.
    De um homem, sério, bom e correto. Achei linda.
    É um homem de sucesso e tenho certeza que Deus o abençoará e achará já...já mais um emprego como deseja.
    Quanto à religião, se não está tão constante nela, nem é preciso, Ele entende.
    Deus é muito usado de formas, que nem Ele pensaria. É usado nas guerras, pois, colocam como motivo o desrespeito a Deus, quando na verdade é o ódio gratuito; as Igrejas o tornaram DINHEIRO; os políticos o usam desavergonhadamente.
    Agora o pessoal vai ao púlpito para advogar a causa do ABORTO, em nome de Deus. O homem erra e Deus paga. Não vou me alongar, um dia falaremos mais sobre isso.
    Basta crer e AMÁ-LO . Não precisa mais nada,
    Parabéns amigo. Você não deve me conhecer pois em 1965, meu filho nasceu e eu pouco ia ao SIC, fiquei amando o tempo de longe.
    Ele se chamaria Paulo Afonso, mas os meus alunos da época, não gostaram e por isso ganhou Carlos Henrique.
    Eu amei muito aquela garotada.

    AGORA, DOU UM DOCE PARA QUEM ME DISSER O QUE ERA "CATÓIA"
    - CATÓIA, que era CATÓIA!
    Abraço
    Margarida
    P.S. Eu colaboro com uma garrafinha de BIOTÔNICO FONTOURA para o Grego. Vocês estão sendo um sucesso, pra que desistir? Descanse, de uma saidinha da rotina e vamos que vamos.

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  2. Alcides:Como é bom recordar tudo aquilo que voce viveu e nós também.
    A cada entrevista publicada surgem novas histórias e o caso do cigarro, foi o máximo.
    abraços,

    DURVAL 63/65.

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  3. Essa é uma coisa muito séria. Acontece na vida das pessoas mas não como aconteceu entre nós. Nossa amizade começou em um domingo de 1965. Dia de chegada, nós, os novatos. Chovia a cântaros e ele e eu sentamos no fundo do pátio dos menores, aguardando o jantar. Tudo era estranho mas parecia fascinante. Tinhamos então 11 e 12 anos de idade. E aí os anos foram passando e a gente sempre lado a lado, crescendo e se amparando. E assim foi até 1973, então com 20 anos de idade. Jamais esqueceremos. Ficamos no SIC até o apagar das luzes e naturalmente saimos e como muitos, se o SIC não o queria mais, a Beth já o esperava.
    Grego

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  4. Cantelli, é o Daólio. Li com muito interesse sua entrevista pois ela me pareceu extremamente espontânea. E que memória (você está quase ao nível do Grego, mais um pouco chega lá!) Acho muito interessante quando a pessoa relata aquelas "fotos instantâneas" do passado e reflete como elas tiveram significado para suas vidas. Maravilha.

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  5. Olá, meu amigo Cantelli! Que impressionante memória vc tem, rapaz! Você ganhou de mim que me gabo de poder lembrar de tantas coisas e detalhesw do nosso ´passado do SIC. "Cruiz"! vc zoou pacas, hein?!?Se os figuinhos podessem falar... mas vc fala por eles. Putz! aquele negócio das bombas, rsrsrsrsr, imagino o frenesi do Cgo.Luís à cata do verdadeiro "guerreiro" que, na verdade, estava atrás das "trincheiras"! Legal mesmo ver vc contando todas aquelas peripécias.
    Vc se lembra quem foi seu "anjo" na sua entrada para o sic? muito embora não tivesse nem asas e muito pouco teto? rsrsrsrrs. Bom, faço minhas as palavras da Margarida, sobre sua conduta religiosa hoje. Fiquei entusiasmado quando li sobre sua conduta na !"vida laica" após deixar o seminário. Vc pratica o que vc aprendeu no sic. Valeu seu "pinguepongue" mental! Ah! ia-me essquecendo, eu posso somar minha colaboração com a da Margarida e oferecer um vidro de Biotônico Fontoura que está sobrando aqui em casa kikikikikikiki!
    Um abraço
    Lúcio

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  6. Olá Cantelli
    O pouco tempo que fiquei no SIC bastou para eu gostar de você e lhe admirar. Passamos vários momentos importantes e marcantes. Entre eles posso citar sem medo de errar, o período que formamos um grupo de jovens (JUBA) na periferia. Essa viagem para Itanhaém eu também participei como convidado. Quanto aos cigarros, quando entrei para o SIC com 20anos já fumava. Meu pai trabalhava na Souza Cruz e mandava para mim, em caixa de sapato. Desculpe a minha participação "negativa" neste evento. Gosto de você - acredite! Tenho muitas saudades de todos. Sergio Verly "o menino do Rio".

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  7. Caro amigo Alcides, voce esqueceu de contar as historias dos nosso fechamentos contabeis na IBM, coisas de maluco...hahaha, abraços Ronaldo

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