domingo, 15 de dezembro de 2013

Quo vadis pueris?

Quo vadis, pueris?
Para onde vão, meninos?

(Lucio Inácio Rosa e latinistas de plantão, escrevi corretamente o título, em latim?)


Pois é pessoal, dezembro vai chegando ao fim e traz aqueles ares de ir parando as coisas.
Nossas lembranças se voltam para nossos tempos de juventude, que não há como negar, foi algo um tanto inusitado, principalmente pensando nisso nos dias de hoje, que era viver em um internato.

Pouquíssimas pessoas de fóra podem, hoje e nem mesmo na época, imaginar que vivemos um mundo muito ativo e até de aventuras, dentro daqueles quatro muros.
A casa propiciava os ambientes, mas o mais importante era a comunidade, eram as atividades humanas, religiosas, estudantis, esportivas, cultural e lazer.
Mas, mais que isso ainda, os laços de amizades, em um momento em que a gente via tudo como uma grande expectativa de um futuro, para muitos certo, para outros, incerto.

Certo, porém, é que ganhamos e perdemos amizades.
Muitas amizades foram passageiras, mas outras permaneceram nas lembranças e às vezes, que saudade.
À vezes, que vontade de estar sentados novamente, nas escadinhas do campo de baixo, ou nos pés da gruta, trocando as agruras, falando e ouvindo um amigo, ou alguns amigos.
Amigo, que pode acontecer de nunca mais termos encontrado outro iguail.

Abaixo,

Um momento despedida final.
Gabriel e Venturoli, partindo de vez, em 1966, após 8 anos.
Chegaram meninos, cresceram e foram educados nessa amizade.
No ano seguinte, não seguiram para o Ipiranga.
Era o início da nova era de Seminário. Foram para a casa do Pio XII e estudar na PUC.
O rapaz do meio, entrou em 1965, no último ano.





COM ESSA CAPA DO JORNAL "O CIRCULAR" DE 1964, EM SUA ÚLTIMA EDIÇÃO DE 1964,
DEIXO AQUI, MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS À TODOS VOCÊS, SILENCIOSOS AMIGOS, QUE ACESSAM E LEEM NOSSO BLOG.

NOSSAS VELAS JÁ ESTÃO BEM DIMINUÍDAS EM TAMANHO, MAS DESEJO QUE SUAS CHAMAS AINDA CONTINUEM MUITO VIVAS E FORTES POR UM LONGO  E INCERTO TEMPO, COMO ASSIM MESMO, É A VIDA.

DESEJO QUE VOCÊS PAREM ALGUNS INSTANTES NESSAS HORAS DE NATAL, NEM PRECISAM REZAR, NEM FESTEJAR, NEM PRESENTEAR...

NOSSO MAIOR PRESENTE É RECEBER DA VIDA, NESSE INSTANTE MÁGICO, SE VOCÊ NÃO DEIXAR ESCAPÁ-LO, UM MONTÃO DE PRESENTES, QUE LHE SERÁ ENTREGUE PELA SUA PRÓPRIA MENTE, AO COLOCAR-SE SÓ, DIANTE DA SUA CHAMA, UMA JÁ MEIA VELA E EM SUA LUZ RECEBER DE TODOS NÓS MESMOS, EX-SIC, AQUELE SOPRO QUE NÃO APAGA, MAS RENOVA A CHAMA.






AS PANELINHAS DA SEMANA

Em várias gerações de seminário, muitos costumes vieram e se foram, por isso, alguns não se lembrem, outros, se lembrem.

Algumas regras que foram sendo amansadas, era o convívio entre menores, médios e maiores.
Contam os mais antigos que era mesmo proibido o relacionamento nos recreios.

Mas, mesmo na própria categoria, como eram muitos, haviam as antipatias e as vezes mesmo algumas rusgas. Havia muita gente chata, que podemos creditar à fase da adolescência.
Mas haviam as simpatias que acabavam se tornando grandes amizades.
Em todo recreio, principalmente, por uma hora, era comum esses amigos mais chegados, sairem pelos campos e avenidas e conversa não faltava, quando não era para desabafar ou pedir ajuda.
Então formavam-se panelinhas, porque todo recreio saiam juntos. Podiam ser vários, ou apenas dois.

Pesquei duas fotos do que poderíamos chamar de panelinha, e olha, deve ter deixando saudades, porque nessas fotos, pode se ver ou imaginar os momentos amizades.



Zóchio, Caio, Cutia, Dutra e Gessé.
(Observem o alto grau de camaradagem que havia, ao se ouvir os conselhos do amigo Gessé...rs....rs...)

Pesquei ess foto meia ruinzinha, mas ilustra bem os momentos de camaradagem.
Acho que é o Décio Maróstica, o Orivaldo Vanim e um que não foi identificado ainda.








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