sábado, 23 de outubro de 2010

"Gostaria que todos participassem desta entrevista prá vermos o que fizemos da vida e o que ela fez conosco"


"Casa do bosque". Ele é o primeiro dos entrevistados que viveu esta interessante mudança de paradigma. Foi uma tentativa de aplicar as novas diretrizes de formação sacerdotal ditadas pelo Concílio Vaticano II.

Sabem o que aconteceu com esta arrojada forma de seminário?

Leiam ainda as respostas, que transpiram forte emoção, de um empresário com espírito cristão e que revê o passado com um olhar prá lá de condescendente.
  • Quando entrou para o ex-SIC?
Em 1958,
  • De que cidade/paróquia?
Na ocasião Rio Claro ainda pertencia à Diocese de Campinas; posteriormente passou para Diocese de Piracicaba.
  • Por que entrou para o seminário?
Foi por mim mesmo; me imaginava missionário em áreas remotas da África, etc. Padre Juca (tio) me aconselhou que se quisesse ser padre, melhor seria procurar o seminário Diocesano; aliás eu sempre o admirei.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Aos 10 anos de idade (incompletos)
  • Quando saiu do ex-SIC?
Saí na ¨implosão¨ de nossa turma (1968/1969?), na casa do Bosque; na ocasião já estudava Ciências Sociais na PUC de SP, mas continuava ligado ao grupo de Campinas como seminarista, participando das reuniões, etc.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
Não é Alzheimer não, nunca fui muito bom com datas; acho que tinha 21 anos.
  • Por que saiu do seminário?
Na ocasião achei que na estrutura/hierarquia da Igreja seria um ¨corpo estranho¨, haja visto as ¨bordoadas¨ que Pe. Nadai, nosso orientador levou do clero da época por nossa causa. Desta forma achava que poderia servir melhor a Deus como leigo.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Sou extremamente grato pela convivência, estudos, orientação e formação dos 10 aos 21 anos de seminário; não sei se do ponto de vista da Diocese valeu o ¨investimento¨, mas agradeço a Deus e a todo corpo docente (senão teria que citar todos que nos são caros), especialmente Mons. Bruno e Pe. Nadai, a oportunidade de viver aquele período e conhecer ¨a turma¨. Em resumo, foi onde continuei desenvolvendo ¨as boas práticas da vida¨, passando aí por bases sólidas para comportamentos, conhecimentos, fé, ...enfim, tudo que considero básico como oportunidade para uma vida.
  • O que faltou aprender?
Até hoje não sei bem se foi do tempo do seminário ou anterior a isto, mas tinha alguma dificuldade em lidar com pessoas extra-grupo, uma certa timidez em novos contatos; nada que não se consertasse em alguns anos mais de vida.
  • O que fez depois que saiu? Estudou o que?
Terminei Ciências Sociais na PUC SP; depois, alguns cursos rápidos de línguas e Administração de Empresas, seminários em várias áreas, etc.
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Ao final do curso em SP fui para o Mato Grosso (Fátima do Sul) gerenciar serraria da família e dar aulas na Univ. Estadual do Mato Grosso em Dourados; 3 anos depois conheci Christina em Araraquara e ainda moramos 1 ano no MT; mais 4 anos em Rio Claro, já com duas filhas, trabalhava em empresa da família, quando pintou a oportunidade de abrir a empresa (cruzetas de madeira para postes de eletricidade) na Bahia. Começo meio complicado, depois de alguns anos iniciamos a fabricação de materiais de concreto (postes, galpões e estruturas especiais), e na área de madeira, passamos a plantar, beneficiar e tratar eucalipto para construção civil. www.venturoli.com.br
  • Trabalha ainda?
Ainda bem; inclusive duas vezes por semana faço viagens na região e vou ¨prá roça¨ como se diz aqui na Bahia. Umas 50 horas de batente por semana, umas feiras (aqui e no exterior) e vários leões prá matar a cada dia e, quase toda tardinha, a Gigi (labradora preta) me leva prá passear. Ah, 10 dias a cada final de ano com toda família é sagrado.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Nos 33 anos de casamento com Christina, vieram Maíra (30), Flávia (28) - safra de SP e Gabriel (24) safra da BA. Netos? Minhas preces ainda não foram atendidas, mas como não se pode fazer pressão... é aguardar.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
Muitas; desde o ¨parabellum¨do Mons. Abreu e os clientes hipnotizados em sua sala, as cusparadas de Mons. Roldão que punham os porquinhos da Índia do claustro prá correr, a Tuca (macaquinha) que entrava na capela, os terços à noite, as meneadas de Mons. Bruno, músicas e ensaios do Pe. Canoas, os gostosos passeios do seminário, participações no coral, as direções espirituais, vixe - é tanta coisa gostosa que vem à lembrança ...
  • Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente.
O tempo passa e tendemos a ver as coisas com mais condescendência; até um estojo quebrado por Pe. Sena na minha cabeça, por estar brincando na hora de estudo traz boas lembranças. Exemplos edificantes, como Mons. Bruno, Pe. Nadai, Cônego Luiz, Pe. Vanim, Brother Paul, Pe. Gaspar, Pe. Lauro Sigrist, Pe. Couto, Pe. Faur e as aulas de educação física, Irmãs Leonor (Boeing), Cecília aquela Negra mãezona - ô bichinha fofa - que era toda carinhos com ¨meus meninos¨; Gera e Alexandre sempre na área. E os companheiros, Benini sempre impagável, Cutuba ao piano, goleiro Osmar, Chico Fumaça, Paulo César, Bié, Bolinha, Bruninho, Boi, Felício, Guedes, Cunha (com mania de muçulmano?)
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Zero!
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Foi o que quis e não existe ¨se¨.
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Ao deslumbramento da primeira chegada seguiu-se o sentimento de abandono ao me ver sem mãe e era doída a distância da família, sobretudo nos primeiros tempos.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Participamos normalmente da missa aos domingos, encontros de casais, etc
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Cada vez mais é uma visão da vida; as boas práticas de empresas, de negócios, de ¨caridade¨, se fundem na busca dos ideais evangélicos aplicados no dia a dia; não consigo entender um mal pagador religioso; a atual preocupação das empresas com sustentabilidade ambiental e social - nada mais que desdobramentos dos princípios cristãos, e por aí adiante ...
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Cada uma em cada fase; meio romântica na adolescência, mais pé no chão e sempre inquieta na dimensão atual.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Era um referencial mais nítido e pesado naquele mundo; com a diversidade e linguagem atuais não é fácil, nem os caminhos tão claros para se posicionar.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
É muito gratificante rever os amigos e avivar o passado.
  • Alguma sugestão?
Continua valendo a velha máxima: religião, política e cor não dá prá discutir; parece que Dilma e Serra conseguiram abalar a reedição de velhas amizades. Pelos e-mails recebidos tem gente se debicando, mas amanhã tudo será definido - ao que tudo indica Dilma. sniff, sniff, cof, cof (Nota do publicador: Isto foi escrito antes de 03 de Outubro, dia do primeiro turno).
  • Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Nada me ocorre.
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Digitando o nome no google aparece alguma coisa, o sobrenome acrescenta parentes conhecidos daqui e ignorados da Itália; Electra na Bahia é sociedade ligada a produtos de concreto; acima já citei o site de nossa empresa de madeira, www.venturoli.com.br
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
Paz, saúde (são do meu tempo e isto é valioso agora), tudo de bom prás nossas famílias.
Gostaria que todos participassem desta entrevista prá vermos o que fizemos da vida e o que ela fez conosco, e prá torcermos uns pelos outros.



Paulo Aurelio Venturoli





Espero que o chamamento à participação feito pelo Venturoli sensibilize os que ainda não se decidiram a participar, sejam como entrevistados, sejam como comentaristas das entrevistas.

Comentar é fácil. Basta escrever no espaço de comentários (logo abaixo), identificar -se no caso de comentar como anônimo e clicar em "Postar Comentário". Se, antes de postar quiser ver como ficará, clique em "Visualizar". Mas, atenção: só será publicado se clicar em "Postar comentário"

Quem quiser saber mais sobre a "Casa do Bosque" pode ler a entrevista que o Pe. Nadai concedeu a "O Circular" na época. (páginas 12 e 19) Ou a tese escrita pelo Pe. Meschiatti

Há ainda uma entrevista dele que o Grego descobriu, cujo "link" é este:
https://docs.google.com/document/edit?id=1zBQI1JhmRtvAGFeR50MHDTRpcKms5IAa3MSE_-mPmKE&hl=pt_BR&authkey=COzAi6ME

Ainda, por sugestão do Grego o próximo final de semana será dedicado apenas às eleições e não teremos entrevista publicada.

Abraços a todos e desejo de votos conscientes visando um Brasil do futuro e não apenas do presente.


J.Reinaldo Rocha (62-67)

domingo, 17 de outubro de 2010

"Fomos formados na visão e mentalidade do Concílio Vaticano II. A Igreja real era muito diferente disso."


Ele é antigo, pelo menos no nome (do tempo do "onça"?), mas não tanto quanto os bandeirantes. Foi padre e um dos inauguradores do ex-SIC.

Imagino que estas dicas sejam mais que suficientes para você identificar o entrevistado de hoje. Sendo ou não, leia até o final as respostas contidas e econômicas deste nosso colega.
  • Quando entrou para o seminário?
Em Fevereiro de 1951.
  • Saiu de que cidade/paróquia?
N.Sra. de Amparo.
  • Por que entrou para o seminário?
Era coroinha, tinha um tio padre (irmão de minha mãe). Foi a ordem natural dos fatos.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
10 anos.
  • Quais seminários frequentou?
O do Bosque, na rua Pe. Vieira, o do prédio novo na Swift, o do Ipiranga na Av. Nazaré, 993, o de Aparecida do Norte (3º ano de filosofia), novamente o do Ipiranga para os 4 anos de teologia.
  • Quando se ordenou?
Em 01/12/1963.
  • Quantos anos tinha quando se ordenou?
23 anos.
  • Que atividades exerceu como sacerdote? Alguma relação com o ex-SIC?
Vigário Coadjutor na paróquia de Santo Antonio de Americana, Vigário Coadjutor na paróquia de N.Sra. de Amparo, vigário na paróquia de Santa Rita de Cássia em Limeira.
  • Por que "deixou a batina"?
Fomos formados na visão e mentalidade do Concílio Vaticano II. A Igreja real era muito diferente disso.
  • Houve alguma represália da parte da Igreja por isso?
Oficialmente, não.
  • Qual sua trajetória profissional após "deixar a batina"?
Fui admitido, em 1972, como recrutador em uma multinacional americana e me aposentei, em uma multinacional francesa, como Diretor de Recursos Humanos.
  • Trabalha ainda?
Tenho uma consultoria de auto-administração de planos de saúde
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Casado com Maria Silvia Moreira Velho, cirurgiã-dentista; duas filhas Geórgia e Laila e dois netos Murilo e Caio.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
A camaradagem entre nós estudantes.
  • Cite um personagem com que conviveu na época que o impressionou positiva ou negativamente.
Padre Euclides Sena pela seu imenso saber.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Nenhuma mágoa do tempo do seminário.
  • Se voltasse no tempo trilharia novamente os mesmos caminhos? Por que?
Muito difícil fazer história com o "se". Provavelmente, não.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Não.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Nenhuma.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Até onde vai o meu conhecimento da Igreja atual, não há diferenças entre esses dois tempos.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Bons para rever os amigos.
  • Qual (ou quais) pergunta(s) você gostaria de ter respondido e que não foi(foram)feita(s)?
Nenhuma.
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Não.

Domingos Jorge Velho


Ficou com vontade de saber mais detalhes sobre este amparense, meu conterrâneo? Suas respostas atiçaram sua curiosidade?

Utilize os comentários para lhe perguntar. Tenho convicção de que, apesar da timidez, ele responderá. Se comentar como "anônimo", identifique-se, por favor.


Se você atendeu o convite à participação como entrevistado e respondeu ANTES de 26/Setembro/2010, avise-me (ex.sic.1955@gmail.com), pois pode ter havido algum problema. A entrevista mais antiga que tenho para publicar é posterior a esta data. Portanto, por favor, avise-me caso você tenha respondido antes desta data e não tenha sido publicado ainda.

Se não foi convidado ainda, um pouco mais de paciência. Logo será. Todos da nossa lista de contatos, com e-mail ativo, o serão.

Também sugiro a todos que revisitem as entrevistas publicadas até o momento e leiam os comentários. Eu fiz isso esta semana e fiquei sensibilizado com o acolhimento demonstrado pelos colegas em relação aos respectivos entrevistados.

Se você foi um dos participantes desta série e ainda não leu os comentários publicados sobre sua entrevista, que tal fazê-lo agora?

[]'s a todos e um apelo para que não deixemos as divergências políticas atrapalharem nossa comunhão como membros desta comunidade.

J.Reinaldo Rocha (62-67)

domingo, 10 de outubro de 2010

"Pela primeira vez fazia aniversário e não tinha a minha mãe para me acordar já me dando os parabéns"

Muitas recordações, e algumas histórias inéditas, nesta animada entrevista escrita em estilo bastante peculiar.
Com bom humor ele nos relata uma série de episódios e nos conta experiências bastante parecidas às vividas por muitos de nós.
Também faz um apelo que provavelmente será endossado por todos.

Hoje não há dicas. Para saber de quem se trata, somente chegando até o final da entrevista.

  • Quando entrou para o ex-SIC?
Entrei no SIC em 1965.
  • De que cidade/paróquia?
Paróquia Nossa Senhora da Candelária Indaiatuba
  • Porque entrou para o seminário?
Eu não acredito muito em influência familiar. Meu pai tocava chorinho e músicas caipiras no cavaquinho e clarinete não gostava de futebol, meu irmão mais velho sempre gostou de músicas orquestradas como Glenn Muller, Franck Pourcel e Billy Vaughn e também nunca gostou de futebol. Eu já nasci adorando futebol "palmeirense" e rock n'roll (Beatles, Bee Gees, Bread, Hollies, ELO, The Mamelades, etc), bem então fui influenciado por quem???? Entrei no SIC porque eu queria ser padre. Meu pai embora Vicentino não compartilhava da idéia, porém eu contava com o apoio da minha mãe. Desde pequeno fui ser coroinha e freqüentava os eventos da paróquia da N.S. Candelária e recebi todo o apoio do Ex Pe Claret Toledo Pizza. Sendo coroinha e participando ativamente da paróquia ganhei bolsa de estudo e pude estudar no Externato Imaculada (coleginho das Freiras) e tudo foi encaminhando para que eu entrasse no SIC.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Eu tinha 11 anos, completados nos primeiros dias que estava no SIC. Pela primeira vez fazia aniversário e não tinha a minha mãe para me acordar já me dando os parabéns. Mas a maior tristeza era a saudades do irmão menor de 3 anos na época, eu achava que ele não iria mais se lembrar de mim.
  • Quando saiu do ex-SIC?
Em Julho de 1973 resolvi sair do Seminário, depois de ficar livre do serviço militar, fui a caça de emprego. Fiz testes na Singer, GE (foi o Bressan Caju que aplicou o psicotécnico), porem só consegui arranjar emprego através de meu pai que solicitou para um vizinho nosso que era diretor da Yanmar.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
Nessa época eu tinha 19 anos
  • Por que saiu do seminário?
Sai porque havia vencido meu tempo no Seminário, meu sonho de ser um dia padre com o passar da idade foi dando lugar a querer ser uma pessoa digna mas que não precisasse abrir mão de muitas coisas que eu começava a descobrir. Quando fomos estudar no Pio XII a descoberta de uma nova vida mexeu com meus sentimentos e eu já sentia que não queria mais seguir a carreira sacerdotal, mesmo assim permaneci por um bom tempo até realmente ter possibilidade de poder pagar meus estudos já que meus pais não tinham essa possibilidade.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Tudo. Aprendi o que é ter palavra, o que é ser amigo, o que é ter um amigo, a viver, a amar, a acreditar nas pessoas, a dar valor a pequenas coisas.
Aprendi a trabalhar em equipe, a valorizar o trabalho, valorizar a presença das pessoas, a conviver com as pessoas.
Aprendi a encadernar livros com a Irmã Paulina (hoje não sei mais)
Aprendi que as vacas não ficam grávidas e não dão a luz, elas ficam prenhas e dão crias, esse aprendizado foi em Helvetia ensinado pelo seu Cido assistido por um monte de garotos (Mostardinha, Enio, Zé Maria, Claret, Mondine, Guerreiro, Grego, Wilson, Talpo) que morreram de rir e esse foi assunto por um bom tempo.
Aprendi o que quer dizer a expressão "Faquiaram o Bode", essa expressão era repetida pelo Seu Cido inúmeras vezes quando voltávamos de Helvetia. Bem depois de capinar a plantação de milho, comer caqui, pêssego, banana, mamão, chupar laranja, cana, comer queijo fresco e no final do dia tomar leite quentinho tirado na hora da vaca, entrávamos na Kombi e vínhamos para o SIC já a noitinha. Aí com o chacoalhar da Kombi e tudo o que estava em nosso estômago o que podia sair era um silencioso mas mortífero PUM..... quem se lembra? O Seu Cido então falava "OHHH MOLECADA FAQUIARAM O BODE". Da pra imaginar a cena.... as janelas da Kombi abriam no máximo dois dedos.
Aprendi que dia 19 de Novembro era o dia da bandeira e não o dia da batina, certo Guerreiro?
  • O que faltou aprender?
A ser hipócrita, a ser malandro, Graças a Deus nunca me fez falta.
  • O que fez depois que saiu?
Quando sai do SIC fui trabalhar na Yanmar emprego que meu pai arranjou e já cursava o 2o. ano de economia na PUCC, ainda convivia com alguns colegas como o Grego, Talpo, Missio, Guerreiro, com o passar do tempo fomos perdendo contato. Porém trabalhei junto com alguns ex SIC por um longo período na IBM com o Missio, Omar, Edenir, Pedro Vidotti, Ferreira com o Artur Escodro e o seu irmão o Antonio Sergio que faziam auditoria pela Price e sempre estavam na IBM.
  • Estudou o que?
Fiz Economia na PUCC me formei em 1975.
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Trabalhei na YanmarGE, mas aí eu nem pensei pois estava no mundo da lua por ter entrado na IBM mesmo sendo como estagiário.
Trabalhei na IBM de 1974 a 1975 como estagiário, depois fiquei trabalhando como contratado até Outubro de 1976 quando fui efetivado.
Na IBM trabalhei até 2000 quando fui vendido junto com a produção de computadores para a Solectron onde fiquei até 2007. Em 2008 e 2009 trabalhei em um escritório de contabilidade aqui em Indaiatuba e atualmente estou aposentado a procura de trabalho.
  • Trabalha ainda?
Não infelizmente, me aposentei em Dezembro de 2009 e estou a procura, porém nesse nosso país para o mercado de trabalho quem se aposenta morre.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Casei com a Elisabeth (Beth) em 1977. Tenho dois filhos André Fernando com 29 anos que trabalha na IBM formado em PD. Leandro Eduardo com 26 anos formado em Administração de Empresas (este ano até que enfim) e trabalha na Cobra Metais em Itu.
Netos ainda está longe, pelo menos é o que eles falam.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
Bem são tantas, a cada dia, a cada época há recordações:
As peças teatrais, os festivais (cheguei a cantar o Calhambeque em dupla com o Tampinha), cinema aos sábados aguardado ansiosamente a semana inteira e dormir na hora do filme.
Das partidas de futebol de botão do Sérgio Correia, do Buffo, do Laércio Morris na hora do recreio.
Dos jogos de futebol aos domingos dos times de maiores contra times da região e nós a garotada batendo lata atrás do gol adversário, minha escalação (Trevisan, Boi, Bie, Bartolo, Ferraro, Raul, Palmeirinha, Wiziack, Chiquinho Fumaça, Vicentin, Paulo Cesar Provinciatto).
Dos campeonatos internos, o primeiro que participei de futebol de salão de menores o capitão era o Pinheiro e se chamava África, no futebol de campo meu time era o Santos, goleiro era o goleiro da seleção de menores o Antonio Sérgio Escodro, o Capitão era o Antonio Marcos irmão do Israel que jogava no time que ficou campeão a Ponte Preta cujo goleiro era o Caliman (ufa que memória).
Das festas juninas que marcavam o fim do primeiro semestre e nossa ida para a casa após 3 meses sem ver os familiares.
As Procissões no centro, vinham vários ônibus e nós todos de batina, viji...a procissão caminhando e eu olhando para os prédios de repente havia uma esquina todos viravam e eu seguia em frente até o colega de trás dar um peteleco na minha orelha e eu acordar e voltar a fila.
De como era duro ficar acordado nos estudos dirigidos e nas orações das noites antes de dormir.
As caminhadas pelo campo de baixo para fumar escondido nos pés de figuinho e ver o trem da paulista que não atrasava, aliás nós sabíamos a hora pela passagem do trem lá pelas bandas do Jardim São Pedro, Jardim Samambaia.
Assaltar o refeitório dos Padres e roubar Pudim a noite é ou não é Zé Maria e Fadel?
Em 1970 com a copa do mundo vieram as bombinhas para comemorar os gols e aí surgiu a disputa dos Padres e o Guerreiro com suas bombinhas. Os Padres depois de alguns estrondos de bombinhas pelos corredores resolveram desafiar ao autor a soltar mais uma bombinha. Não preciso dizer que foi aceito de imediato pelo Guerreiro, que preparou um pavio com o barbante das persianas, cronometrou o tempo e soltou a bombinha no corredor de cima do pavilhão da frente do SIC. Todos os padres estavam de prontidão mas não conseguiram pegar o astuto Guerreiro.
Já quando o SIC era faculdade de educação física ver as garotas fazerem educação física no Teatro e se trocarem ali mesmo, incentivado pelo Alexandrão, era bater o sinal e a correria para o vitraux do corredor e observar.
Ir a cidade comprar compacto simples dos Beatles na Livraria Brasil e pedir o mais recente sucesso "John let me down" e descobrir que a música se chamava "Don't let me down".
Não poderia esquecer a formatura da 4. série regada a cuba libre e a nossa viagem a Itanhaém, saímos 10:00 hs da manhã da estação da Guanabara e chegamos as 9:00 hs da noite em Itanhaém, durante a viagem se não estou enganado o Pilon distribuiu lanche para o vagão todo, pois havíamos levado meio saco de pão com carne acabando com o comércio da venda de lanches da Sorocabana.
Ir a casa de ex SIC Carani (creio que era na Vila Industrial) curtir Bee Gees. Fumar cigarro que o Sérgio Verly trazia do Rio em caixa de sapato (Capri, Hollywood). Das participações em comunidades de bairros e ter uma visão da vida totalmente diferente e assustadora.
  • Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente.
Negativamente? Realmente não tenho nenhum personagem. Agora positivamente aí sim tenho muitos...
Vou citar não um personagem, mas pelo menos 3 .... Monsenhor Bruno Nardini com sua sabedoria, Nosso Mestre Daólio com sua serenidade, outro que conheci como Cônego Senna com sua inteligência e conhecimento, e tantos colegas mais velhos nos quais me espelhava e os quais eu admirava.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Mágoa, que mágoa, sobrou saudades desse "Good Times". Como diz o Bressan Caju "Nós éramos felizes e sabíamos".
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Sim, porque não? E não mudaria nada.
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Creio que a principal mudança foi quando eu sai do Seminário, a minha falta de malícia, ou a minha ingenuidade em confiar em pessoas me colocou muitas vezes em situações absurdas. Deixei de fazer negócios por não concordar em passar outra pessoa para trás, não era de minha personalidade, eu não sabia fazer isso. Não me arrependo disso, mas isso me chocou muito, aliás até hoje me choca. Como exemplo foi qdo fui comprar um fusca, eu fiquei sabendo que o rapaz precisava de $15.000,00 urgente para comprar uma casa o carro valia entre $ 19.000,00 e 20.000,00 eu tinha somente $19.000,00. Eu falei para ele que ele conseguiria pegar até $ 20.000,00 porem eu só tinha $ 19.000,00. Ele aceitou o negócio e depois me falou "eu venderia esse carro até por $ 15.000,00". Eu disse a ele que sabia (o corretor que estava vendendo a casa pra ele, estava vendendo uma outra casa pra mim e era do interesse desse corretor vender as duas casas), ele falou porque você não ofereceu somente $ 15.000,00 eu teria vendido pra você mesmo assim.........até hoje somos amigos.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Não; atualmente não me dedico à Igreja Católica.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
O perguntinha difícil essa. Hoje estou um tanto amargo, mas creio que minha relação com a religião atualmente é de contestação, não consigo mais enxergar a Igreja como uma via para minha religiosidade. Eu tenho minhas convicções, tenho meus princípios, meus credos, portanto eu tenho a minha religião. Mas de vez em quando eu me surpreendo com conflitos internos desses meus credos, meus princípios.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Não sei, mas creio que a religiosidade daquela época era uma coisa mais pura, ingênua, hoje como eu disse na pergunta anterior sou mais contestador, sou mais São Tomé, contesto mais, não acredito por que alguém falou eu preciso me convencer eu preciso realmente acreditar e volto a pergunta anterior.... estou sempre contestando.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Houve uma mudança radical, no pensar, no transmitir , no comportamento, no agir, porque foi preciso. Foi preciso evoluir senão ela morreria. Agora como eu tenho saudades das missas em latim, daqueles paramentos, dos padres de costas virados para aqueles grandiosos altares. Saudades das congregações Filhas de Maria, Dos Marianos, dos Irmãos do Santíssimo Sagrado Coração de Jesus, dos Cruzados, Irmãos de Santo Antonio. Que as missas ficavam mais bonitas ficavam.....A Igreja antigamente ficava no Altar hoje ela esta junto aos fiéis, a Igreja era impenetrável hoje ela é humana.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Sensacional, ooooo Grego para com isso, eu sei que você esta cansado, mas vamos lá. Você sabe, aliás mais do que ninguém qual é a sensação de reencontrar um velho amigo após alguns anos. Vamos dar Biotônico Fontoura pro Grego pra ele continuar.
  • Alguma sugestão?
Dar Biotônico Fontoura pro Grego.
  • Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Em quem você vai votar........(rsrsrsrsrsr). No Tiririca. Pior não fica??? Você vai ver!!!! (Nota do Publicador: Isto foi escrito antes da eleição de 03 de outubro. Não sei se ele cumpriu a ameaça...rsrsr)
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Não.
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
Recordar é viver duas vezes......vou recordar umas vinte vezes.
Alcides Luiz Cantelli

Aí está a rica trajetória do nosso colega, recheada de lembranças de colegas que nos foram, e são, tão caros.
Esperamos ansiosamente seus comentários. Se for comentar como "anônimo", identifique-se, por favor.
Também estamos aguardando a sua participação no grupo ex-SIC Inte(g)ração que foi criado na rede social "Facebook". Durante a semana enviei uma série de convites, via e-mail. Para quem ainda não está inscrito no "Facebook" o convite foi para que fizesse a inscrição. Após inscritos poderão aderir ao grupo.
Para os que já estavam inscritos no "Facebook" foi enviado um convite de conexão ao personagem "ex-SIC" e depois disso é que poderá ser convidado a aderir ao grupo ex-SIC Inte(g)ração. Mas, mesmo sem o convite, por favor, tomem a iniciativa de aderir, postar tópicos para discussão (aba "Discussões"), participar dos tópicos já abertos etc. 
Sua participação é fundamental. Nós podemos criar os meios, mas a participação só pode ser com vocês.
[]'s
J. Reinaldo Rocha (62-67)

domingo, 3 de outubro de 2010

"Pelo isolamento em que vivíamos, ficamos devendo para nós mesmos um crescimento afetivo e sexual"

Várias vezes, enquanto o pessoal praticava esportes, eu o vi debruçado sobre o piano do auditório do ex-SIC tocando músicas clássicas.
Que aconteceu com aquele promissor pianista? Continuou com a música?
Isso vocês saberão lendo as respostas abaixo.
E mais: descobrirão quais as importantes causas de promoção social em que ele esteve e está engajado.

Com estas dicas provavelmente vocês já sabem que é ele. Ou não?

  • Quando entrou para o ex-SIC?
Entrei no Seminário de Campinas em 1959. Mas, vinha do Seminário de Aparecida, onde tinha entrado em 57.
  • De que cidade/paróquia?
Da zona rural de Louveira (SP).
  • Por que entrou para o seminário?
Queria ser padre e também por vontade de fazer coisas boas, estar mais próximo de Deus, poder salvar almas...
  • Quantos anos tinha quando entrou?
12 anos
  • Quando saiu do seminário?
Saí em 1978, quando já estava no 3º ano do Seminário Central do Ipiranga
  • Quantos anos tinha quando saiu?
23 anos
  • Por que saiu do seminário?
Por causa do conflito entre o cristianismo que se pregava e o que fazia a Igreja enquanto instituição.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Aprendi a convivência e a partilha com as pessoas. Aprendi que Deus é amor e que o cristianismo é transformador, enquanto que o pecado é o oposto: empecilho ao desenvolvimento à evolução da vida e à manifestação do amor. Aprendemos novos valores e também adquirimos muito conhecimento. Aprendi ter amizade. Além das aulas, aprendi teatro e música.
  • O que faltou aprender?
Apesar do esforço não consegui nem ser um médio jogador de futebol, sempre fui muito ruim nisso.
Pelo isolamento em que vivíamos, ficamos devendo para nós mesmos um crescimento afetivo e sexual.
Durante o seminário menor não líamos jornal, não ouvíamos rádio e não acompanhamos o que estava acontecendo: faltou aprender a lidar com história presente. Contudo, aquelas limitações com relação ao mundo, não havia no Seminário Central, promovia uma grande abertura.
  • O que fez depois que saiu? Estudou o que?
Fiz filosofia na USP, estudei música (em curso superior, em escola técnica em cursos particulares) e fiz mestrado em educação pela UNICAMP.
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Fui professor de música em duas faculdades nos anos 70. Trabalhei no SESC de São Paulo, onde reencontrei alguns ex-seminaristas. Lá pude coordenar a criação da Orquestra de Cordas do SESC. Fui organista durante sete anos na Igreja Santa Cecília de São Paulo. Participei durantes anos de movimento popular na periferia da Zona Sul da Capital, Osasco e Taboão da Serra, estive ao lado de padres muito interessantes e comprometidos com os trabalhadores e moradores da periferia. Fiz assessoria em dois grandes sindicatos (trabalhadores químicos e metalúrgicos) no contexto do novo sindicalismo brasileiro dos anos 80, em São Paulo e em Campinas.
  • Trabalha ainda?
Trabalho com autogestão na Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de Autogestão (ANTEAG) desde 96. Por conta disso, estou sempre viajando. Esta associação nasceu das empresas que estavam falindo, principalmente, nos anos 90. Começamos a organizar trabalhadores daquelas empresas para diante da falência não fossem mais um número (que era muito alto, na época) dos que já estavam na rua da amargura. Com isso foram recuperadas centenas através da autogestão. Isto é, através da administração dos que vivem do seu próprio trabalho, fábrica sem patrão.
Sou integrante da Coordenação Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. A Economia Solidária está na Campanha da Fraternidade deste ano.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Casei-me duas vezes. Não tive filhos
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC? 
O por do sol. Os ventos frios do inverno. A beleza das missas solenes e das vésperas dominicais naquela capela em que todos vestindo batina formavam um conjunto enorme de preto e branco. Das cerimônias em que participávamos na Catedral de Campinas. Das ladainhas de todos os santos.
  • Cite um personagem com quem conviveu na época e que o impressionou positiva ou negativamente.
Positivamente, pelo relacionamento humano com os seminaristas: Padre Nadai e Padre Vanin.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Não! Só sobrou muita gratidão pelas oportunidades que tive e que tivemos.
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Iria. Porque acreditava e queria. Também porque foi oportunidade de sair daquela estrutura familiar tradicional em que vivia.
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
A entrada promoveu saída da estrutura familiar e a saída foi um jogar-se para a realidade deste mundo e ter que, em pouco tempo, aprender o que não tinha sido aprendido da sociedade dos homens e, principalmente, das mulheres
  • Se dedica à Igreja  Católica atualmente?
Não me dedico à Igreja Católica, enquanto instituição. Vou à missa.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Busco coerência do que penso com o que faço. Esta é o principal “religo” ou “religare” do espírito com a matéria.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Na época era mais de celebração litúrgica, hoje, vivência
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
A Igreja antes do Vaticano II (62-65) era fechada, dura e formal. Depois abriu. Na época do seminário vivi o antes, o durante e o desenvolvimento do Vaticano II. O que mais me encantava era a Igreja comprometida com o mundo em que a Teologia da Libertação era uma luz e a CNBB, uma boa expressão disso.
Na atual Igreja no Brasil tem muita gente que acha que ela já cumpriu sua missão histórica, que deve voltar para o desenvolvimento interno e maior espiritualidade. Há os que acham que para concorrer com outras religiões deve fazer coisas semelhantes ao que elas fazem. Com isso, parece que perdem a característica histórica dela mesma. É curioso observar que em regiões em que continuou comprometida (engajada) com a sociedade, hoje, a igreja está melhor e cresceu o numero de fiéis.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
São interessantes: oportunidades de rever pessoas, rever histórias e trocar informações.
  • Alguma sugestão?
Estimular a localização de ex-seminaristas que ainda não estão na lista. Continuar a campanha de fotos antigas para nossa coleção.
  • Qual a pergunta que você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Duas perguntas: em poucas linhas (no máximo, em dez), dizer o que de importante aconteceu na sua vida depois que saiu do Seminário? Como você vê a questão ambiental hoje? Você acha que promover poluição e destruição da biodiversidade não, hoje, seja um grande pecado?
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum link que queira divulgar?
Dois endereços: www.fbes.org.br e www.anteag.org.br
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
No mundo que vivemos hoje, seu modo de vida, a forma de produção, comercialização e consumo é sustentável? Vamos nos envolver na Campanha da Fraternidade pela necessidade de buscar alternativa de sociedade e de vida. Abraços

Luigi Humberto Verardo

Agora conhecemos melhor nosso colega. Já sabemos qual foi sua trajetória de vida e seu importante papel como agente social.

Aproveito para lembrá-los sobre o grupo de discussão que foi criado na rede social Facebook (Foi enviada uma mensagem de e-mail com instruções a respeito).

O grupo chama-se ex-SIC - Inte(g)ração. Para reforçar o pedido de participação logo enviarei um convite específico para a inscrição no grupo.

Ingressem no grupo para que assuntos de interesse exclusivo da comunidade possam ser discutidos abertamente, uma vez que o grupo é privado.

Se não quiserem discutir, ingressem pelo menos para não virar assunto....rsrsrs. Ou, se virar assunto poder saber do que se trata.

Mas, antes disso, não deixem de comentar a entrevista do Verardo. Só não esqueça de identificar-se caso comente como "anônimo".

[]'s e vamos curtir as eleições.

J. Reinaldo Rocha(62-67)