domingo, 8 de agosto de 2010

"Reencontrar os amigos de tão longínquo tempo foi uma dádiva de Deus"



Tudo o que ele se propõe a fazer ele faz bem feito.

Saiu de "Bate-Pau" para "correr mundo"!

Acredita que o papel desta comunidade (ex-SIC) nas nossas vidas pode ser mais relevante do que é atualmente.  Faz algumas propostas interessantes.

No final eu as comentarei. Mas, antes, leiam as suas respostas repletas de histórias, análises, reflexões e bom humor.
  • Quando entrou para o ex-SIC?
Fevereiro de 1962.
Era a segunda tentativa, já que em 1958, (bons tempos do Cônego Melilo, depois bispo) havia feito o famoso exame de admissão e obtido a nota necessária, mas, ao participar de uma “pelada” durante os dias em que estive no Seminário, sofri um acidente e meu pai, que não gostava muito da idéia, aproveitou e vetou a minha ida. Não acompanhei as discussões entre ele e minha mãe e se foi uma decisão conjunta ou paternalista.
  • De que cidade/paróquia?
Iracemápolis. Não era mais a famosa “Bate-pau” como alguns colegas a conheciam. Isto porque havia lá um time de futebol o famoso C.A.U.I, muito guerreiro e uma torcida mais ainda. Em jogos contra rivais antigos, da região, havia dois eventos: a partida, no tempo regulamentar, e a briga, em seguida, as vezes concomitante. Muito jovem, me lembro que nem sempre as pessoas iam ao campo para o jogo, mas sempre pela briga. Era tão prestigiada (a briga) pela torcida que o critério não era de quem ia jogar, mas de quem ia brigar. Depois surgiram os partidos políticos e aquela festança do futebol foi substituída pelas lides políticas, sem graça até hoje.
  • Por que entrou para o seminário?
Tudo indica que, como muitos outros colegas, por grande influencia da mãe, da religiosidade da família e também pela influencia do pároco, então, Pe Tobias. Mas foi uma combinação muito interessante, porque, adolescente, “cair fora” de casa era lucro puro. Não sabia o que de fato iria encontrar no colégio, mas garanto que foi muito bom.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Velho, com 16 anos. Como tinha sido vetado, aos 12, fiquei lá pela minha cidade fazendo tudo o que a idade nos propiciava. As molecagens (maioria desconhecidas dos pais), nadar no rio, bicicleta, roda pião, caçar aranhas e muitas outras peripécias que a natureza sempre nos estimulou a praticar – êta tempos bons!
  • Quando saiu do ex-SIC?
1966, depois portanto de ter cursado o ginásio e o primeiro ano colegial.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
Havia completado 20 anos no dia 6 de novembro, não me sentindo velho como quando entrei, pois à moda de bons slogans políticos, foram 10 anos de desenvolvimento, em 5 anos de colégio. Percebi isto quando fui cursar o 2º ano Clássico, no Colégio Castelo Branco, em Limeira. Meu nível de aprendizado e cultura estava muito além dos colegas da classe, mais novos que eu.
  • Por que saiu do seminário?
Não houve um motivo especial. Antes, a combinação de mente mais lúcida sobre a vida e a certeza de que estava lá por vontade de outras pessoas e por conveniência da época. Só me lembro que não foi fácil voltar para casa e justificar para a família e amigos e conhecidos, pois para todos estar no Seminário era um privilégio que eu estava abandonando. Não deixaria de lado também o fato que naquela idade havia um mundão lá fora para eu viver.
  • O que aprendeu no ex-SIC?
Foram muitas coisas, todas muitos interessantes, ricas, divertidas, das quais elejo: a disciplina, a metodologia, a busca do saber e a vida social. Como entrei mais maduro, pude conviver com os médios e também maiores onde as alternativas eram ricas, para a cultura, o lazer, o pensar, o agir. Pude exercitar, seja nas atividades de rotinas quanto nas opções complementares uma série de quesitos com os quais me depararia na minha vida profissional: a responsabilidade, a administração, a cultura geral. Até hoje me lembro de meu professor de cinema, nosso caro Daólio, a Academia, o Grêmio, o clube de inglês e evidentemente a música. Eu já era ligado em violão e música mas ali encontrei o ambiente adequado. No aspecto social, aprendi a admirar as pessoas com quem convivemos: inteligentes, bons atletas, divertidos, músicos, enfim, os heróis de meu tempo.
  • O que faltou aprender?
Poderia ter aprendido mais? Talvez, mas não posso me queixar, pois creio que aproveitei tudo o que me foi ofertado naquele momento.
  • O que fez depois que saiu? Estudou o que?
Conclui o Colegial no Colégio Castelo Branco, em Limeira, e nas horas vagas, ajudava minha família num comercio em Iracemápolis. À noite me dediquei à minha banda musical, com a qual me diverti muito chegando a me apresentar em clubes da região. Nas demais horas que me sobraram me envolvi com grupos de jovens, moda da época e, evidentemente, meu convívio social na cidade e adjacências ficou muito intenso. Em 68, arrumei meu primeiro emprego de “barnabé”, assistente do diretor administrativo da Prefeitura de Iracemápolis, a maior instituição publica do Município que tinha o Prefeito, este Diretor, um Tesoureiro e eu – foi muito divertido e interessante trabalhar para a comunidade sob a batuta política. Um episódio muito divertido foi emprestar dinheiro para o Prefeito um dos “Ometto” bilionário que queria se livrar de um mendigo e não tinha nenhum trocado no bolso. Entrou para o meu CV, ter financiado um dos maiores grupos usineiros do Brasil (rá,rá,rá).
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do ex-SIC?
Ao final de 68, fiz as malas, mandei-me para São Paulo e em 15 dias preparei-me, no bom e famoso Equipe, para entrar na USP. Ciências Sociais e Geografia. Passei nas duas faculdades: naquela época não havia restrição. Fiz Geografia de manhã que consegui apenas concluir o 1º ano e Ciências Sociais à noite, que levei até o final: não tinha tempo para as duas, mais o trabalho.
Tempos difíceis que todos nós vivemos, não é, 68, 69, e anos seguintes. Não atirei nem tomei pedras famosas da rua Maria Antônia, mas estudar nos famosos barracões da cidade universitária foi um grande desafio sob todos os pontos de vista. Marighela, revolução estudantil, não sabíamos, ao certo, se o colega do banco ao lado estava lá para estudar ou para saber das coisas e informar a quem “sem” direito.
Foi um segundo momento de minha exposição ao mundo político, social e urbano, um grande aprendizado, com FHC, Ruth, Florestan, Ianni, as feras do momento.
Para ganhar o pão de cada dia, trabalhei na Editora Abril, na área de RH. Desde lá a luta pelo trânsito, pelo tempo da empresa e o deslocamento para a USP. Carro, ainda estava para chegar.
  • Trabalha ainda?
Nunca mais parei. 9 anos no SESC e em seguida, em grandes empresas, americanas, francesas, gregas, no Brasil, na França, nos Estados Unidos e uma boa andanças pela América Latina. Especializei-me em Catering, Fast Food e muito especialmente em FM Facilities Management – um modelo de administração empresarial de infra-estrutura, muito ligado ao mercado de Real Estate, Mercado Imobiliário.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
Casei-me aos trinta anos, e nossos filhos chegaram 6 anos depois. Vivemos uma boa fase de namorados e viajamos muito por este mundão afora. Hoje, os dois filhos, formados na Politécnica, já traçaram suas vidas, e creio que os netos ainda vão demorar pois eles querem voltar para o exterior onde já viveram e estudaram. Família tranqüila, unida e vale lembrar, todos músicos. Piano, flauta, violão, etc.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de ex-SIC?
Diversas experiências e oportunidades, dentre as quais destaco as excelentes condições para estudar, praticar esportes, cultura e principalmente pensar. Lá tínhamos toda a matéria prima para refletir sobre a vida, a espiritualidade, o mundo a sociedade. Pensar, uma tarefa difícil e não muito presente nos dias de hoje.
  • Cite um personagem com que conviveu na época que o impressionou positiva ou negativamente.
Admirei muitos colegas, alguns mais distantes na idade e no papel que tinham no grupo todo. Dentre os padres, o Canoas e o Vanin com sua criatividade e pragmatismo, respectivamente, mas não tiraria estilos fortes e muito influenciadores de todos os demais docentes. Dentre os alunos, vários me chamaram a atenção, mas especialmente dois que, mesmo podendo “arrebitar” o nariz, sempre mostraram uma humildade e simplicidade que muito admirei. Eles eram o Bruninho e o Caio. Os bons de bola sempre foram admirados por todos nós, especialmente nos grandes jogos do domingo. Se o Dunga estivesse lá, teria boa matéria prima para não passar o vexame que passou na África.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual? .
Não diria, mágoa, mas os dois grandes desafios daquela época, estou seguro, foram exatamente entrar e sair do Seminário. De fato, deixar a família, a cidade, a cultura e asilar-se num novo mundo, não competitivo, mas muito exposto foi muito marcante. Deixar aquilo tudo e voltar para o antigo ambiente, que também estava mudado exigiu uma nova e grande adaptação. Acho que não nos preparamos nem para uma quanto para outra mudança. Isto não estava bem resolvido e não sei se o ficou depois.
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o ex-SIC? Por que?
Mesmo com as mesmas condições desafiantes que acabo de apontar, a única mudança seria a de ter entrado antes, quando do primeiro teste que fiz. Teria ganho mais tempo e certamente avançado muito mais na formação acadêmica e geral que havia lá, muito melhores do que as que encontramos fora do colégio..
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Deixar um ambiente social e urbano muito simples onde vivi e encontrar todas as oportunidades e desafios do Seminário foi um choque excepcional de formação, informação e cultura. O gosto pelo estudo, a disciplina tanto para os deveres quanto para os prazeres, num regime muito descontraído e sociável, foi um ganho muito importante na minha vida. Há bem pouco tempo, de minha chegada no Seminário, eu nascia e vivia num sitio, numa família de 14 filhos, num regime de produção de auto suficiência e morava numa casa sem energia elétrica. Imaginem! Aprendi a nadar no rio, caçava passarinhos que minha mãe fritava (não podia jogar fora), brincava no “terreiro” à luz da lua e tomava 2 refrigerantes por ano, um no Natal e outro no Réveillon e meu pai me levava para colher laranjas no nosso pomar. Agora entendem porque sempre digo que era feliz e sabia?
Sair do Seminário me impactou muito pouco, do ponto de vista cultural, mas sim do psicológico frente às expectativas da família, do pároco de Iracemápolis, dos amigos. Voltar do Seminário era como fazer parte da seleção do Dunga, na copa da África. Todavia ninguém morreu por causa disso e também não creio que a santa madre igreja reduziu seu acervo de santos, com a minha saída.
  • Se dedica à Igreja Católica atualmente?
Mantenho o interesse e o esforço para participar das missas apenas, mas sempre ocasionalmente. Minha esposa também estudou em colégio de freiras e sempre levamos os filhos pequenos e jovens conosco a estas missas para completar a formação católica que lhes propiciamos. Mas a prática religiosa, está reduzidíssima.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Vou a missas quando todas as oportunidades favoreçam, contudo está muito desmotivador. Chego a trocar várias vezes de igreja aqui em São Paulo para encontrar uma onde os ritos, a filosofia e o oficiante estejam mais para nosso tempo do que a “modernidade” que se pretende implantar na igreja atual. O “sermão” é hermético, mal estruturado, as musicas e os cantores os piores da face da terra. Fazer sacrifícios pelos irmãos é moleza comparado com o assistir e participar das missas de hoje. Estudei religiões e crenças alternativas no tempo de faculdade e observo a grande expansão das igrejas alternativas de hoje com os seus shows de marketing, mídia, música e vejo que a igreja católica não encontrou ainda o seu caminho e a melhor comunicação com a comunidade. Não estou entrando no mérito da face teológica, das igrejas, pois não me sinto capaz, e sim no seu lado prático e social e também midiático.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
Creio que a mantenho do mesmo jeito, mas sou muito mais seletivo hoje para os momentos e oportunidades em que recorro ao meu lado espiritual. Vez ou outra entro numa igreja, vazia, escura, lampadinha fraca no altar e lá sim, consigo reencontrar o elo perdido que eu tinha conhecido na adolescência, lá no Seminário.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
A minha leitura da época foi influenciada pela minha cultura e exposição frente as práticas religiosas como hoje também leio muito mais entrelinhas do que de fato me fazer conhecer. Mas insisto que eu me sentia mais protegido, tanto do ponto de visto espiritual quanto psicológico naquela época do que hoje. Chego mesmo a ver a igreja de hoje como uma enorme empresa mundial de Real Estate (minha formação profissional é neste campo), em que os ativos imobiliários e físicos obrigam a igreja e seus dirigentes a se manterem no poder que sempre tiveram. É proteção do território.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas do ex-SIC?
Sensacionais, divertidos e emocionantes muitas vezes. Reencontrar os amigos de tão longínquo tempo foi uma dádiva de Deus, pois a cada dia, sinto que os amigos são o nosso melhor patrimônio. São tantas as emoções, já diria o grande Roberto, que a gente quer sempre se reencontrar, e saber mais e mais de cada um, por onde andou, o que faz, enfim, um verdadeiro reencontro de amigos perdidos no tempo e espaço. É um pena que nem todos consigam participar, seja por desinteresse, o que é estranho, ou por impossibilidade, muitas irreparáveis, pois o ideal seria reunir todo grupo e sempre.
  • Alguma sugestão?
Acho que poderíamos propiciar nos nosso encontros um momento em que cada um possa abordar o grupo todo para contar ainda que resumidamente sua trajetória, pois mesmo que informalmente isto aconteça, talvez de forma mais organizada, pudéssemos reencontrar e conhecer muito mais experiências desconhecidas de todos. Creio mesmo que seria muito bom se pudéssemos aproveitar estes encontros para criar novos laços e oportunidades de realizar conjuntamente projetos atuais de vida seja profissionalmente, seja socialmente. Poderíamos ajudar uns aos outros, seja para uma necessidade pessoal, importante ou um apoio profissional. Tenho brincado com os colegas da “Pizza” sobre fundar uma nova igreja, criar um partido apolítico, fazer uma campanha. Há tempos venho tentando estruturar uma organização que se chama “Nothing To Do”, mas está difícil por que sempre tem alguém que quer fazer alguma coisa, o que contraria frontalmente a missão da empresa.
  • Qual pergunta você gostaria de ter respondido e que não foi feita?
Seria: que mais podemos fazer, nos EX-SIC, juntos além dos encontros? Resposta: um sistema de help onde cada um pode pedir ajuda, informação ou sugestão para atender necessidades e projetos pessoais. Numa sociedade tão rica de informações nem sempre temos acesso a elas quando precisamos na hora e local certos.
  • Há algum outro endereço na internet que tenha mais informações sobre você? Algum "link" que você queira divulgar?
Como sou presidente vitalício (Será que estou lendo muito sobre os Chávez, Evos, Castros e Lulas da vida?) dos Congressos de Infra Estrutura, (ver: www.congressoinfra.com.br) estou sempre na mídia do setor.
  • Alguma mensagem especial aos outros ex-SIC?
É um privilégio reencontrar tantos amigos de mais de 50 anos e as oportunidades de convívio, qualquer que seja a forma, são inúmeras que todos devem aproveitar os contatos e a comunicação para renovar o network. Alvin Toffler diz que a riqueza revolucionária do futuro é o conhecimento; um grupo como o nosso pode sintetizar e compartilhar. Por que não compartilhar? Espero que todos tenham a oportunidade para contar um pouco de sua historia passada e também a futura.
Grande abraço a todos e que nos vejamos sempre!




Gessé Campos Camargo




O que acharam das propostas que ele fez? Interessantes?

Como operacionalizá-las?

Para uma delas sugiro criarmos na LinkedIn, ou Facebook, um grupo exclusivo dos ex-SICs  "onde cada um pode pedir ajuda, informação ou sugestão para atender necessidades e projetos pessoais".

Para quem não conhece, Facebook e LinkedIn são "redes sociais". A LinkedIn é mais voltada a contatos profissionais. Já tentamos, no passado, criar grupo semelhante no Yahoo, mas a adesão foi muito baixa. Talvez agora, em outro contexto, possamos ter mais sucesso.

Mais que nunca aguardamos seus comentários.

Sugiram como podemos operacionalizar estas propostas. Não deixemos morrer esta ideia!

Se preferirem, enviem mensagem para ex.sic.1955@gmail.com

OBS: Se comentar como anônimo, não esqueça de identificar-se.

[]'s a todos e até a próxima.

J.Reinaldo Rocha(62-67)
 

5 comentários:

  1. Bom dia, Jessé!
    Parabéns pelo conteúdo das respostas.
    Oportuníssima a sua idéia da ajuda mútua dos ex seminaristas em quaisquer necessidades.
    Quase cinco décadas já se vão... minha memória falha...mas em 1962, certamente nos cruzamos no nosso querido seminário.
    Fortíssimo abraço!
    José Fernando Crivellari
    fernando.crivellari@ig.com.br
    1961 e 1962

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  2. Gessé: Brilhantes respostas e que realmente, consigamos unirmos cada vez mais nossos colegas,EX SIC.

    Quanto ao FACEBOOK,sugerido pelo ROCHA é por demais importante.
    abraços,


    DURVAL 63/65

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  3. Olá, Gessé! Claro, nós fomos contemporâneos no Ex-sic. Não me lembro de que vc teria feito exame de admissão em 1958, pois eu sou desta época e cursei o exame de admissão até o final do ano, mas me lembro de ter feito, assim que entrei, umas provas escritas e não me lembro do resultado.
    O que eu me lembro mesmo, é que eu brincava com o seu nome"Jessé" e dizia que era francês je sais, rsrsrsrsrsrsrs!!!
    muito boa enterevista, gostei, valeu!!
    Um abraco,(sem cedilha, problema no teclado!!!)
    Lucio.

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  4. O Jessé de antanho e o Jessé de hoje. Que evolução!
    Que saudade de ti!
    Muitas alegrias me destes!
    Que clareza e lucidez ao descrever suas experiências passadas.
    E, no presente, propostas concretas e interessantes.
    E mais, um dos poucos, que vendo-o hoje dá para saber quem foi no passado.
    Um grande abraço.
    Gabriel (Bíé).

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  5. Gessé foi figura exponencial no SIC. Tinha um violão preto com arcos cromados (não é Omar?) e deixou saudosos momentos nos shows, fazendo parceria com o Caio, Raul, Venturoli, Canoas, Daolio, Bruninho, etc. Vocês podem matar um pouco dessa saudade revendo os videos, no site, do ultimo encontro lá no auditorio do proprio ex-SIC. Musicas como 500 miles e Suite dos pescadores.
    Mas Gessé era também colaborador do jornal O Circular e deixou grandes materias, uma das quais relemos no ultimo encontro.
    Gessé também era bom de bola e rivalizava para entrar na formação da defesa da seleção de maiores competindo com cobras como Pessatti, Boi, Bié e Bartolo.
    Também era operador das máquinas que faziam os nossos momentos super esperados aos sabados a noite, que era o cinema.
    E agora a idéia do NOT TO DO é genial, mas meu caro Gessé, alguém tem que organizar, convidar, reunir, etc, então, NOT TO DO IS NOT FOR EVERYONE.
    GREGO

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