domingo, 29 de agosto de 2010

"Naquela época eu nem podia ler a Bíblia, parece incrível, não?"

Ajeitem-se na cadeira, pois será uma longa leitura e, garanto, de um "fôlego só".

Ele é anterior ao ex-SIC e tem muita história para contar.

Portanto, sem mais comentários, vamos às suas respostas cheias de paixão e  energia.
  • Quando entrou para o Seminário?
Em 1948, juntamente com o Chiavegato e mais uns quarenta.
  • De que cidade/paróquia?
Eu morava em Itapeva. Diocese de Sorocaba. Mons. Lopes, de Campinas, que era primo de minha mãe, foi a Itapeva celebrar as Bodas de Prata de meus Pais. Eu era coroinha e ele me convidou para entrar no Seminário e eu aceitei.
  • Por que entrou para o Seminário?
Como disse, eu era coroinha e participava de todas as cerimônias religiosas. Gostava muito e achei que ser padre ia ser muito bom.
  • Quantos anos tinha quando entrou?
Eu tinha 13 anos, mas já estava na 2a. série ginasial.
  • Quando saiu do Seminário?
Sai em 1954. Já estava de batina e tinha prestado vestibular para o Seminário Maior do Ipiranga, não tendo sido aprovado. Embora eu tivesse concluído o Seminário Menor com muito boas NOTAS, nosso reitor, Cônego Melillo, DISSE QUE EU TERIA DE REPETIR O 6o. ANO. Não achei justo.
  • Quantos anos tinha quando saiu?
19 anos
  • Por que saiu do seminário?
Já respondi.
  • O que aprendeu no Seminário?
Sem dúvida que tudo quanto eu alcancei na vida, eu atribuo ao Seminário, pois foi lá que, além de toda cultura e conhecimentos gerais, também recebi minha formação moral, espiritual, ética etc..etc...
  • O que faltou aprender?
Infelizmente não tínhamos aulas de Inglês e Espanhol, razão pela qual fui obrigado a cursar o 3. ano colegial para poder prestar o exame vestibular para Direito..
  • O que fez depois que saiu? Estudou o que?
A primeira coisa a fazer era arrumar um emprego e prestar o serviço militar, do qual estávamos dispensados como seminaristas.
A) Ao ser entrevistado pelo Gerente do Banco Comercial, Sr. Fernando Moraes de Arruda, quando disse que não entendia nada de contabilidade bancária, nem tinha noções de contabilidade, nem sabia datilografia, ele me perguntou o que eu tinha feito da vida até aquele dia. Quando respondi que estive no Seminário, ele, que era católico, na hora me contratou.
A título de curiosidade devo acrescentar que, 30 anos após, eu vim a contratar o Sr. Arruda, já aposentado do Banco, como Diretor Financeiro do Inocoop Bandeirantes, que vim a fundar em S.Paulo.
Finalmente, no dia em que Sr. Arruda se aposentou do Inocoop, em meu discurso eu disse que o Sr. Arruda tinha sido meu primeiro patrão, ele retrucou dizendo que eu fui o seu último patrão.
B) Para cumprir o serviço militar fiz o N.P.O.R. e, 2 anos após, como Aspirante a Oficial, fiz um estágio de 1 ano, sendo promovido a 2o. Tenente.
Concomitantemente a tudo isso, joguei na Ponte Preta de Campinas, sendo Campeão Juvenil em 1954, e depois fazendo uns poucos jogos no time titular. Tive a honra de treinar com jogadores famosos, já em fim de carreira, como Oberdan, Nininho, Lelé, Jansen, Bibe, Friaça e Baltasar
Time titular da Ponte, nessa época era composto de Ciasca, Bruninho, Homero, Lola, Pitico, Carlinhos e Carlito Roberto, Noca, Baltasar, Bibe e Jansen.
Atualmente jogo Tênis e faço parte da equipe do Clube Paulistano, na categoria acima de 70 anos. Somos Bi-Campeões Inter Clubes.
Entrei na FACULDADE DE Direito de Campinas – PUC, onde concluí o Curso em 1959.
  • Qual sua trajetória profissional após a saída do Seminário?
Após a formatura iniciei minha vida profissional em Santa Rosa de Viterbo.
Aqui cabe um comentário: Porque Sta. Rosa.?
A historia é a seguinte: No último ano da faculdade, fomos jogar futebol em Ribeirão Preto contra a Faculdade de Medicina, Durante o jogo, como eu era meia direita adiantado, enquanto os futuros médicos atacavam, eu batia um papinho com o meu marcador. O assunto veio à baila para as dificuldades de um recém formado iniciar sua carreira. Ele me disse que em Sta. Rosa não havia nenhum advogado residente. Perguntei se era Comarca e diante da resposta afirmativa, decidi ir visitá-la. O jogo era à noite, e no intervalo do jogo pedi para sair e fui dormir numa pensão perto da Rodoviária. No dia seguinte, às 6:30 h da manhã embarquei para Sta. Rosa. Lá chegando fui procurar o Juiz de Direito, que me entusiasmou bastante para ir advogar lá, pois havia muitos processos parados por falta de advogado. Face a esse convite decidi e, imediatamente ao término das aulas, mesmo ser ter ainda colado grau, fui para lá, onde fui muitíssimo bem recebido e onde permaneci por 2 anos.
Após meu casamento e o nascimento de meu primeiro filho, mudei para Santos, onde advoguei por 6 anos e fui Superintendente de uma Caderneta de Poupança do BNH.
Em 1971, fui convidado pelo BNH e vim para São Paulo, onde fundei o INOCOOP BANDEIRANTES. Com o fim de BNH recomecei minha vida profissional em S. Paulo, sendo contratado pela firma Savoy Imobiliária Construtora Ltda., proprietária de 7 Shopping Centers e inúmeros imóveis.
  • Trabalha ainda?
Sim. Estou na Savoy ha mais ou menos 30 anos.
  • Casou? Tem filhos? Netos?
No ano passado, celebrei minhas Bodas de Ouro. Tenho 3 filhos, sendo 2 advogados e um músico. Tenho 6 netos, uma advogada, um morando em Londres, já casado, 2 universitários e um casal com 12 e 7 anos.
  • Quais as recordações mais marcantes do tempo de Seminário? 
1- O dia do recebimento da Batina
2-O Retiro pregado pelo então Mons. Câmara, futuro Bispo D. Helder Câmara.
3-As cerimônias da Semana Santa na Catedral.
  • Cite um personagem com que conviveu na época que o impressionou positiva ou negativamente.
D. Melillo, nosso Reitor.
Pe. Adriano, professor de Latim.
Negativamente, nenhum.
  • Sobrou alguma mágoa? Qual?
Nenhuma. Nem do dia em que o Reitor, ao invés de me encaminhar para o Seminário de Mariana ou Olinda, como fez com outros dois colegas, queria que eu repetisse o 6o. ano. Foi a vontade de Deus manifestada pela decisão do Reitor.
  • Se voltasse no tempo iria novamente para o Seminário? Por que?
Acredito que sim, e penso que chegaria ao Sacerdócio como tantos colegas: D. Celso, Busch, Vivaldo, Tinoco, Ambiel, Chiavegato, Hermínio, Nadai, Magalhães, Gardinali, Vasconcelos, Teixeira, Ercílio Turco, Olívio Reato, Arlindo De Gasperi, Renato (já falecido) etc.etc...
  • Quais as principais mudanças que a entrada (e/ou saída) do seminário provocou em você?
Logo no inicio à minha saída fiquei um pouco distante da Igreja, mas depois, através da JUC, voltei com outro espírito, mais aberto, mais adulto.
  • Se dedica à Igreja  Católica atualmente?
Sim. Fui Ministro da Comunhão durante vários anos, freqüento assiduamente a Paróquia Assunção de N.; Sra. Ministrei, durante vários anos, o Curso de Crisma tanto para jovens, como para adultos, faço parte de um grupo de paroquianos que damos um plantão durante o fim de semana, numa média de 6 vezes ao ano.
  • Qual sua relação com a religião atualmente?
Sinto-me um católico adulto, sem aquela pieguice do tempo do Seminário, acreditando em Deus, como nosso Pai. Freqüento a missa dominical.
  • Como você compara a sua religiosidade daquela época com a atual?
A DIFERENÇA É MUITO GRANDE. Naquela época eu nem podia ler a Bíblia, parece incrível, não? Sim, nós nos primeiros anos, não tínhamos licença para ler a Bíblia. Somente tínhamos acesso a um resumo muito limitado. A justificativa era de que não tínhamos conhecimento suficiente para entender algumas passagens. Nesse ponto, o Reitor tinha razão, pois até hoje tenho dificuldade de entender muitos trechos, apesar dos diversos cursos a respeito, que tenho frequentado.
  • Como você compara a Igreja Católica daquela época com a atual?
Apesar de entender que ainda falta muito para nossa Igreja atender aos anseios da população, e voltar a ser aquela que Cristo fundou, acredito que ela já evoluiu muito, “apesar dos padres”.
  • O que você acha dos reencontros com os ex-colegas, tanto os de seu tempo como os do ex-SIC?
Tive a honra de organizar o primeiro encontro dos colegas dos anos de 48 a 54, em 2002, ocasião em que nos reunimos no Seminário da Av. Saudade, com a presença de 56 colegas, sendo 18 padres e 3 Bispos.
Sem dúvida que foi um dos momentos mais empolgantes de minha vida, reencontrar os colegas após 50 anos. Muito deles foi até muito difícil de reconhece-los, mas após o primeiro sinal de recordação, o forte abraço nos unia na saudade e, muitas vezes, até no choro.
Precisamos reforçar esses encontros para manter viva aquela chama que um dia nos uniu.
  • Alguma sugestão?
Quero parabenizar esse grupo que mantem as reuniões e promove esta Entrevista, e desejar que continue assim.
Acrescentar no questionário a pergunta : Pratica algum esporte?
  • Alguma mensagem especial aos demais ex-colegas de seminário?
Desejo que todos aqueles que passaram pelo seminário, não importando por quanto tempo, tenham sempre a lembrança da graça que recebeu, razão pela qual tem a obrigação de viver como filho de Deus, sempre olhando o próximo como seu irmão.
Viva a vida com alegria! 

Mário Faria

Não esqueça de identificar-se caso faça comentários como "anônimo".

Como complemento ele nos mandou uma relação de ex-seminaristas e padres que trabalharam ou estudaram nos seminários menores de Campinas anteriores ao ex-SIC
Alguns já estão na lista de contatos do ex-SIC, com e-mail e/ou telefone, outros já faleceram.
E por onde andarão muitos destes colegas?
Quem sabe alguns deles tomarão conhecimento deste Relatório e nos procurarão, sabendo que serão muito bem recebidos.
Se alguém souber de alguma outra informação, por favor, complete esta Relação. Podem centralizar as mensagens em ex.sic.1955@gmail.com

Seminário Diocesano sito na Av. das Saudades
1948 – Corpo diretivo:
Reitor: Côn. Aniger Francisco Melillo (Depois Bispo de Piracicaba); Diretor Espiritual: Côn. Olavo Braga Scardigno; Ministro de Disciplina: Pe. Nilo Romano Corsi; Professores: Pe. Euclides Senna;Pe. Waldemiro Caram; Pe.Luiz de Campos; Pe. Adriano Von Iersel; Prof. José Van Bacellar; Pel. Antonio Till (francês); Prof. Wolfgang Frederic Seidel;

Curso Preparatório e 1o. Ano:
Alaércio Araujo Lima Horacio Salomão
Antonio Carlos Nogueira de Souza (Campinbas) Ismael Aparecido Diniz
Antonio Flávio de Melo Messias Adib Miguel (Capivari)
Antonio Teixeira (Padre) Antonio Zapia
Antonio Tortorella Henrique Sampaio
Aparecido Otavio Leite Aureliano Madureira (Campinas)
Arley Bonafé Zaratini (Campinas) Antonio C. Brito
Armando de Faveri Herminio Bernasconi (Manaus)
Augusto José Chiavegato (S.Paulo) José Bertazzoli (Campinas)
Claudio Fontana Waldir Remédio
Cleyton Ludans Mochetti
Daniel Araujo Fernando Panatoni (Campinas)
Donato Parisoto Paulo Azevedo (Falecido)
Irineu Ceratti Luiz Carlos Magalhães (Padre em Campinas)
José Pinca Neto Ovidio Gomide
José Fernando Panhan (Amparo) Helio Baggin
José Laerte Goffi Macedo (Campinas) Mário Jesuino
José Maria Magalhães José Maria Piza
Lazaro Ferreira José Cristini
Leonel Batista Alves Helio Marconcini (Campinas)
Marabesi Alaor Moraes
Marcos Ceregatti
Nelson Devoglio Francisco Assis
Nelson Rostodela Aparicio Alves
Norival Bueno (Campinas) Dirceu Corrarelo
Orlando Bulgarelli Hugo Bruneto (Falecido)
Oswaldo Cintra Machado Olivio Reato (Padre em Limeira)
Paulo Canova Sinval Francioso (Padre em Campinas)
Pedro Camargo Nelson Vicensoti (S.Paulo)
Plinio de Campos Whitaker (Campinas) Dorival Capossoli
Raul Mussi Zandoná (Amparo) Antonio Carlini
Sergio Von Zuben Luiz Lupi
Ulisses Feijó Osmar Paschoal
Walter Scavarielo Felicio Baldasso
Walter Sérgio Pozebon (Amparo) Alvaro Augusto Ambiel (Mons. Vigário da Catedral de Campinas)

2° ANO6° ANO
João Bosco Lodi (Falecido)Mauro Cardoso
José A Moraes Busch - Mons. Em CampinasAntonio Deleo (Matão)
Augustinho de MeloHugo Antoniazzi (Padre - Falecido em Itu)
Waldemiro SilveiraMário Negro
Antonio Celso Queiróz (Bispo)Milton de Barros
Renato França (Padre em Limeira; falecido)Oswaldo Sobech
Vivaldo Ifanger (S.Paulo)Benedito Costa
Constantino Gardinali (Padre em Americana)Manuel Nascimento (Mons. em Piracicaba)
Mauricio CamargoJorge Miguel (Mons. em Jaboticabal)
Francisco Bortoleto (O melhor jogador de futebol que já vi jogar)Alberto Macheroni (Padre em Limeira)
Angelo Pedro Longhi (Padre falecido em Araras)Sebastião Vasconcelos

Getulio Vita Lacerda

5° ANO
Oswaldo Vanin
Luiz Alberto Sarmiento
Geraldo Gomes
Edgard Joly
Benedito Pierrini Gil
Luiz Sigrist
Carlos Galo
Isaul Aranha

Seminário localizado junto ao Colégio Diocesano
Ministro de Disciplina: Pe. Mateus Ruiz Domingues

Em 1950 entraramEm 1951 entraram
Dorival Lanza (Padre em Araras; falecido)José Carlos de Oliveira
Flávio Boltes (Sta. Barbara D´Oeste)Uilson da Silva
Milton De Gasperi (Sta. Barbara D`Oeste)Adilson Georgetti
Wilston ZaratiniJosé Fernando Bacan
José Arlindo Nadai (Padre em Campinas)Clesio Daolio
Francisco Vasconcelos (Padre em Indaiatuba)Gastão Ferragut (Campinas)
Luiz ViganóJosé Maria Toledo
João Batista FrancischetiAdriano Sigrist (Campinas)
Giacomo CorteJoão M. Sacilotto (Americana)
José Antonio MirandaJorge Grahal
Hercules GrattiDomingos Jorge Velho (Onça) (Amparo)
Ercilio Turco (Bispo de Osasco)Francisco Giúdice

Em 1952 entraram
Waldemar de Souza
Arlindo De Gaspari ( já entrou no 5o. Ano direto)
Carlos Bertrani Oliveira
Tarcisio Goulart (Campinas)
Harley (Campinas)

8 comentários:

  1. O nosso contato com o Mario Faria começou com o Ariovaldo Hoffman, de Sumaré, já falecido. Comecei os primeiros contatos para formar o ex-SIC em 2000, mas só em 2005 fizemos o 10. encontro. E na busca incessante surgiu o Hoffman com uma fotografia de um encontro na chacara do Chiavegato. E então fui encaminhado para o Mario e através dele fomos anexando os ex-Diocesanos, principalmente do Dom Barreto. E depois da pesquisa nos arquivos que estão no atual Seminario, não paramos mais de contatar "novos mais velhos", mas a história é a mesma. E essa entrevista deve ser muito prazeirosa para nós que vivemos a procura de novas informações e muito mais para os amigos dos tempos do Mario. Quantas belas recordações. E eu que sempre batalho em manter a nossa memória de uma instituição, que morreu, tenho nas palavras do Mario e de todos os que já deram suas contribuições, respondendo as perguntas, provas cabais que Seminarista, ao contrário do pensamento geral, era muito ativo, atleta, culto, disciplinado, determinado, lutador ainda que tudo isso em processo de formação. E tudo deu frutos. Só questiono um pouco as críticas que já fizeram ao Seminario, quanto a parte religiosa e a pieguices, como disse o Mario e lembro que devemos colocar as coisas no lugar. Parece que estamos a dizer: como tudo foi bom, mas se não tivesse a parte disciplinar religiosa seria muito melhor. Oras, o Seminario era uma instituição religiosa e fomos para lá por intermédio das paróquias, da formação de nossas famílias e era o lugar que sempre digo, o Seminario Menor era uma Peneira. Íamos sendo testados, ano a ano se tínhamos a famosa vocação para a vida religiosa. Alguns mais rapidamente, outros pela metade e muitos até o fim dos cursos. É verdade que nos tempos anteriores do SIC a disciplina era um tanto exagerada e no SIC já era bem flexível, mas a destinação era justa.
    Acho que em nome do José Reinaldo Rocha, com essa bela iniciativa, e de quem sou parceiro, nos site e nos álbuns, agradecemos profundamente ao Mario e aos outros, principalmente quando colocam profundamente suas recordações e opiniões. E falando nisso, Mário, precisamos ampliar essa história com provas...rs...você não tem fotografias desse tempo para colocarmos nos álbuns?
    abç
    Grego (ex-SIC 1965-73)

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  2. Caro Pontepretano Mario

    Na chácara do Zito nos conhecemos e ficamos felizes em partilhar alegrias iguais em tempos diferentes. Quando o Grego perguntou por uma pessoa que fizesse um resumo dos tempos anteriores eu lhe disse que o MARIO FARIA. E isso aconteceu e espero que continue acontecendo. Mario quem era melhor: o Ambiel ou o Ciasca?
    Parabéns pelas respostas aos quesitos do Rocha que serão como rochas aprimorando nossa admiração.
    Abraços sinceros

    Aluizio

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  3. Mário, que legal encontrá-lo aqui.Pedi ao Rocha que entrevistasse você, pois V. tem uma história muito linda, cheia de fatos engraçadíssimos, desde o seminário menor, desafinadíssimo que o músico D.Celso quiz concertar, mas em vão, sua história engraçada e romántica do namoro com Wanda, aluna do Colégio das freiras Ave Maria, e tantas outras histórias que nosm fizeram rir muito. Sua entrevista foi uma lembrança deliciosa. um abraço Herminio

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  4. SR. MARIO:
    Lí com muita atenção suas respostas.Elas foram bem claras e objetivas.
    Eu que tive o prazer de frequentar(1963/1965)
    o seminário,sei o quanto é gratificante ficar por dentro de assuntos dos nossos colegas, que começaram bem antes.
    Na relação de nomes, me chamou a atenção de JOSE LAERTE GOFFI MACEDO.
    Eu o conheci, quando ele foi delegado de polícia aqui na minha cidade(ARARAS SP).


    Abraços,

    DURVAL 63/65

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  5. Olá, Mário, você não me conhece. Quando você estava entrando para o seminário, eu ainda estava com seis anos de idade. Mas você faz parte de uma leva de padres e ex que eu conheço. Boa entrevista, parabeéns. Então a igreja já evoluiu um pouquinho, "apesar dos padres"? e pensar o grande papel que os leigos exercem na Igreja, hoje. A Igreja das CEBS, a Teologia da Libertação,... e no entanto, o Espírito Santo impulsiona a Igreja e fala atavés de muitos e variados sinais dos tempos... mas nem sempre sua voz é ouvida...!
    Um abraço, amigo, e até mais ver.
    Lúcio

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  6. Muito legal mesmo essa entrevista com o Mário Faria. Vale a pena recordar tantas experiências maravilhosas que tivemos nos seminários menor e maior. O tempo passa, mas as experiências positivas ficam. Essa é a melhor coisa que podemos fazer: olhar um pouco pelo retrovisor as coisas e amizades boas que fizemos e marcaram a nossa vida. VEJAM AGORA QUE O PADRE, HOJE, MONS BUSCH, José Antonio de Moraes Busch, teve uma queda, provavelmente no momento em que teve um AVC, tendo como consequência dois coágulos na cabeça. Duas cirurgias.
    QUEM COMENTA É PADRE MAGALHÃES, Luiz Carlos F. hoje na paróquia Cristo Rei, Campinas.

    BOLETIM MÉDICO (ATUALIZAÇÃO 28/08/2010, às 11h)

    O Monsenhor José Antônio de Moraes Busch, Vigário Geral da Arquidiocese de Campinas e Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto do Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas em estado grave, porém com estabilidade clínica e sem intercorrência.

    O próximo boletim médico será divulgado hoje a tarde, ou antes, se necessário.

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  7. Mário,

    observo, a bem da história:

    1. tivemos dois anos de inglês, no 6a.série, Literatura de inglês, que se chamava OUTLINE... não sei mais o quê. Tanto francês, como inglês, nosso professor, Pe. Adriano, éramos levados a escolher e aprender bem uma das linguas, você, me lembro, inglês, Plínio, inglês, eu, francês, ele e eu, já no fim do seminário menor, conheciam bem suas respectivas linguas.
    2. no começo, aos 12 anos, mais ou menos, estudamos um livro sobre História Sagrada que nos abriu ao gosto da Sagrada Escritura. Nos últimos anos, lembro-me leitura da Bíblia.
    3. Professores que ainda foram posteriormente de 1948: Padres Pe. Claret Piza, Angelo Maringhetto, João Ferreira Neto, Amaury Castanho.

    É Só. Obrigado a você pelo fantástico retrato de uma saudade que guardo para sempre. Abraços.
    Chiavegato

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  8. SR MARIO, E SR AUGUSTO CHIAVEGATTO,MEU NOME É NILTON DE OLIVEIRA, SOU EX FUNCIONARIO DO INOCOOP BANDEIRANTES, TRABALHEI NA EQUIPE DE COMERCIALIZACAO DE EMPREENDIMENTOS CHEFIADA PELO MARINO CASTELLI, MOREI EM CAMPINAS COM O EDVALDO NA COMERCIALIZAÇAO DO VILA UNIAO, TRABALHEI EM TODO O INTERIOR DE SÃO PAULO COM O ANDRE LUIS MARTINELI,JUNDIAI NO TERRA DA UVA, SANTOS NA COOP DOS PORTUARIOS, REGISTRO, AMERICANA, LIMEIRA, SAO J DO RIO PRETO ,CATANDUVA,MIRASSOL,BADY BASSIT,PEREIRA BARRETO,E TENHO A DIZER QUE APRENDI MUITO NA MINHA VIDA NESTES ANOS QUE AÍ ESTIVE...LEMBRO-ME BEM DO SR MARIO ASSIM COMO DO MARINHO, FILHO DELE,MARINO,ANDRE,VITALINO,PAULINO,EDVALDO,MARISA,VERA,JUSSARA,ELZINHA, PAULAO E ROBERTINHO. QUE BELA EQUIPE...DÁ SAUDADE. GOSTARIA MUITO DE RECEBER NOTICIAS DE MEUS EX COLEGAS DE EMPRESA, MEU E MAIL É nilt10@hotmail.com
    UM GRANDE ABRAÇO A TODOS, MUITA SAUDE E PAZ.

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